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Agência de Marketing Político: Como Atuar em Campanhas Eleitorais Digitais

  • Foto do escritor: João Pedro G. Reis
    João Pedro G. Reis
  • 9 de nov.
  • 9 min de leitura

Sou João Pedro G. Reis, diretor executivo da Communicare. Depois de anos mergulhado na rotina de campanhas eleitorais digitais, posso afirmar sem medo: a comunicação online tornou-se a espinha dorsal das disputas políticas contemporâneas. O Brasil mudou e, com ele, mudaram as formas de se conquistar – e manter – o voto do cidadão. Este artigo é destinado a candidatos, assessores, lideranças, conselhos de classe, sindicatos, associações e gestores públicos que compreendem o valor de uma presença digital estratégica.

Atuar como especialista em estratégias digitais não é só postar conteúdo ou impulsionar anúncios. Trata-se de planejar, executar, monitorar, adaptar e garantir conformidade. Nesta jornada, compartilhar experiências práticas é meu compromisso.


O novo cenário das campanhas políticas digitais


Desde a ascensão das redes sociais, as campanhas eleitorais no Brasil nunca mais foram as mesmas. Os dados são claros: mais de 90% dos brasileiros consideram as redes sociais importantes nas eleições, e 69,6% as veem como ferramentas eficazes para se informar sobre candidatos (pesquisa relatada pelo Terra).

Por trás dessas mudanças, surgem desafios e oportunidades que uma agência de marketing político deve saber encarar:

  • Mapeamento do comportamento digital do eleitor;

  • Segmentação de públicos e ajuste de mensagens;

  • Gestão de reputação em tempo real;

  • Resposta ágil a crises e ataques de desinformação;

  • Respeito às normas legais determinadas pelo TSE.

A eleição se vence, primeiro, no campo das ideias – e, hoje, esse campo é digital.

Como funciona o planejamento digital em campanhas eleitorais?


No contexto de campanhas eleitorais, o trabalho começa meses antes do pleito. Pode parecer repetitivo, mas repito sempre: quem se prepara com antecedência domina o jogo. O planejamento envolve quatro passos fundamentais, todos interligados:

  1. Análise de cenário: Levanto dados sobre histórico eleitoral, ecossistema digital local, sentimentos nas redes e informações dos adversários;

  2. Definição de público-alvo e personas: Registrar detalhes reais sobre perfis, motivações, dores e sonhos do eleitorado;

  3. Construção de narrativa: Crio mensagens-chave claras e compatíveis com canais e personas definidos;

  4. Seleção de canais e recursos digitais: WhatsApp, Facebook, Instagram, YouTube, portais de notícias e ferramentas de microtargeting.

É vital que as estratégias estejam alinhadas ao contexto legal. O Tribunal Superior Eleitoral define regras claras tanto para candidatos quanto para equipes e agências, e qualquer deslize pode implicar em penalidades severas. Por exemplo, conteúdos negativos sem lastro real, impulsionamento com verba irregular ou uso de perfis falsos.


O passo a passo jurídico para campanhas digitais


Um dos diferenciais de quem atua sob o guarda-chuva Communicare é a segurança jurídica do início ao fim dos projetos. Não basta identificar as melhores práticas: é preciso ter domínio total das regras estabelecidas pelo TSE.


O cadastro de provedores e os critérios para atuar


Desde as resoluções do TSE em 2018, plataformas digitais se tornaram ponto de atenção máximo para equipes políticas. Vou explicar em tópicos, pois é como ensino em workshops internos:

  • Cadastro de provedores: Todas as plataformas digitais que comercializam impulsionamento eleitoral (como Facebook ou Google) devem estar previamente cadastradas no TSE;

  • Anúncios somente com CNPJ: Apenas CNPJs (partido, coligação ou candidato) podem adquirir impulsionamento, desde que direcionado para conteúdo eleitoral próprio;

  • Transparência e rastreabilidade: Os dados de cada impulsionamento devem ser reportados, com identificação do pagador e segmentação;

  • Proibição de perfis falsos: Mensagens só podem ser impulsionadas a partir de canais oficiais e cadastrados.

O estudo publicado na revista ‘Convergências’ reforça que campanhas digitais bem fundamentadas contribuem para um ambiente democrático mais transparente. Não é só respeito à lei, mas responsabilidade sobre o que circula na sociedade.

Em suma, oriento sempre: toda contratação de serviços digitais precisa ser documentada, auditável e, claro, legal.


O papel estratégico das agências em campanhas eleitorais


Se me perguntarem, diria: uma agência especializada não é só fornecedora, mas parceira estratégica do projeto político. Existe uma diferença gritante entre fazer posts e desenhar uma operação profissional.


Execução de campanhas digitais: etapas e desafios


No processo de execução, sigo um roteiro robusto. Não falho nesses pontos:

  1. Implementação de calendários editoriais adaptáveis;

  2. Gestão profissional de redes sociais, análise de métricas e ajustes semanais;

  3. Produção de conteúdos transmídia: vídeos curtos, lives, cards, textos e podcasts coerentes com o discurso do candidato;

  4. Impulsionamento criterioso (respeitando o limite legal e as boas práticas do marketing político);

  5. Monitoramento de reputação, fake news e movimentações da concorrência – tudo documentado;

  6. Atendimento rápido, consultoria e assembleias de gestão de crise.

O guia de estratégias para eleições da Communicare detalha bem esse fluxo, servindo como referência para quem está dando os primeiros passos.

O diferencial está justamente na combinação de ações:

  • Criação de equipes multidisciplinares (redatores, designers, analistas de dados, advogados);

  • Uso de painéis interativos para acompanhamento de desempenho;

  • Capacidade de adaptação às mudanças súbitas do cenário político;

  • Postura ética e controle de riscos judiciais a todo instante.

Entregar profissionalismo na comunicação digital é obrigação, não luxo.

Redes sociais: onde está o eleitor brasileiro


Quando converso com candidatos, a pergunta é recorrente: “onde está meu eleitor?”.Pesquisas revelam que os brasileiros buscam informação política principalmente em WhatsApp, Facebook e YouTube (levantamento das ouvidorias da Câmara e Senado). É impossível desprezar essas plataformas.

Outro ponto interessante, segundo levantamento oficial da Câmara dos Deputados e TSE, é que dos mais de dez mil candidatos a deputado federal em 2022, quase metade possuía contas no Facebook e Instagram (dados do Tribunal Superior Eleitoral).

Na minha experiência, o correto é tratar cada canal como um universo particular e adaptar formatos e frequências:

  • No WhatsApp, uso listas de transmissão segmentadas, bots e comunicação direta, sempre com consentimento;

  • No Facebook, cards, vídeos e lives rápidas de prestação de contas performam acima da média;

  • No Instagram, stories dinâmicos, reels e enquetes conectam o público com os bastidores;

  • No YouTube, aposto em conteúdos explicativos e debates, que ranqueiam melhor em buscas.

Cada rede tem o seu ritmo, seu estilo próprio e seus desafios únicos.

Segmentação, microtargeting e engajamento inteligente


Hoje, personalizar a mensagem é requisito. Não se fala mais em discursos genéricos. Estudos mostram que as redes sociais permitiram a segmentação de narrativas, potencializando o protagonismo do eleitor (análise em Convergências).

Para campanhas de mandatos, conselhos de classe e entidades associativas, a individualização da comunicação produz mais resultados que a propaganda em massa. Histórico de engajamentos, reclamações, preferências e até regiões de interesse impactam diretamente na linguagem usada.


Como aplico microtargeting nas campanhas


  • Uso dados de pesquisas eleitorais para criar clusters (agrupamentos) segmentados por afinidade;

  • Adoto ferramentas autorizadas para direcionar conteúdos adaptados à faixa etária, gênero, profissão ou região;

  • Trabalho com mensagens específicas para públicos de conselhos, sindicatos e associações profissionais.

Esse tipo de personalização tem outro efeito: fortalece a base de apoiadores e abre canais de diálogo contínuo com segmentos estratégicos.

O segredo é entregar o certo, no canal certo, para a pessoa certa.

No guia de estratégias práticas para campanhas eleitorais publicado no blog da Communicare, reforço exemplos e boas práticas nessas ações.


O cuidado com fake news e desinformação


Um dos grandes desafios das campanhas digitais está na resposta rápida e planejada diante de tentativas de desconstrução, ataques coordenados ou divulgação de notícias falsas. Aqui, a gestão de crise realmente se diferencia.

Não estou exagerando ao dizer que uma agência de comunicação política precisa, constantemente, monitorar, analisar e agir contra boatos. Isso inclui uso de ferramentas de monitoramento, equipe jurídica de plantão e produção ágil de conteúdos de esclarecimento. Fica ainda mais delicado considerando regras que proíbem o impulsionamento de fake news e exigem a remoção imediata desses conteúdos.

Já presenciei eleições em que a resposta rápida a uma desinformação virou o jogo na reta final. Cada minuto importa. Minha recomendação é construir protocolos claros de contenção desde o início da campanha.


Impulsionamento e conformidade: limites e potencial


Há centenas de formatos e redes disponíveis, mas nem todas são autorizadas para impulsionamento eleitoral. Um ponto fundamental: impulsionamento pago só pode ser realizado por CNPJ vinculado à candidatura, partido ou coligação. Isso garante rastreabilidade e fiscalização efetiva do dinheiro investido (artigo na Convergências).

Na prática, impulsiono conteúdos sempre atentos a:

  • Conformidade com a legislação eleitoral vigente;

  • Segmentação precisa de público, área geográfica e período;

  • Relatórios financeiros transparentes;

  • Política clara de não impulsionamento de fake news ou ataques ilícitos.

Inclusive, há movimentos internacionais que questionam o uso de publicidade política nas redes sociais. Estudo do Pew Research Center revelou que 54% dos adultos dos Estados Unidos acreditam que mídias sociais não deveriam permitir anúncios políticos (dados do Pew Research Center).

Portanto, além de cumprir as regras, defendo o uso responsável das verbas e a comunicação de alto valor informativo, focada na promoção de debates construtivos.


Como escolher parceiros digitais certificados?


Me perguntam sempre: como saber se um parceiro digital é confiável para minha campanha? Há alguns critérios que compartilho em reuniões com candidatos e assessores:

  • Verificar histórico de campanhas anteriores;

  • Solicitar documentação de registro junto ao TSE (para agências que prestam serviço direto em impulsionamento);

  • Avaliar transparência em contratos e relatórios;

  • Checar formação da equipe – redatores, analistas, advogados e técnicos de TI precisam estar integrados;

  • Conferir práticas de compliance e cultura ética;

  • Buscar recomendações e, se possível, experiências de outros clientes no setor público.

Confiança, competência e transparência formam o tripé do bom parceiro.

A consultoria em marketing político da Communicare detalha pontos de avaliação fundamentais para quem busca excelência e segurança jurídica em campanhas digitais.


Exemplos de estratégias digitais eficazes para campanhas


Sentir os resultados práticos faz toda a diferença. Trago abaixo exemplos reais (e alguns hipotéticos inspirados em situações vividas pela Communicare):

  • Campanha de mandato legislativo: tracking semanal dos temas mais comentados, adaptação rápida das mensagens e priorização de canais em alta no momento;

  • Eleição sindical: segmentação demográfica para personalizar peças em defesa de direitos específicos de cada perfil sindicalizado;

  • Conselho profissional: lives e webinars semanais para prestar contas e combater desinformação sobre o conselho;

  • Campanha municipal: estratégias combinadas de WhatsApp e rádio comunitária digital, fortalecendo laços de base.

Em todos os casos, o resultado foi mais visibilidade, fortalecimento de reputação e ampliação do engajamento com os públicos estratégicos.

No artigo 10 estratégias para vencer eleições listo táticas atualizadas segundo as tendências do segmento, e sempre sugiro testes controlados antes de grandes investimentos.


Cuidados jurídicos essenciais em campanhas digitais


Esse tema é sensível e merece atenção detalhada: um erro na divulgação ou no formato de impulsionamento pode causar multas, suspensão da candidatura e outros prejuízos incalculáveis. Por isso, sempre incluo um checklist de conformidade antes de qualquer ação:

  • Avaliação jurídica de peças e roteiros;

  • Confirmação do cadastro no TSE do provedor de mídia usado;

  • Contratos e recibos digitalizados, de fácil acesso para auditoria;

  • Monitoramento constante de extratos bancários de campanha;

  • Relatórios de desempenho explícitos e auditáveis.

Lembro de muitas campanhas em que a presença de advogados especializados fez a diferença entre sucesso e dor de cabeça. Quem se antecipa evita dores futuras.

Na comunicação eleitoral, prevenir é melhor do que remediar.

Conclusão: engajamento, inovação e segurança são diferenciais


Atuar em campanhas digitais exige visão estratégica, planejamento rigoroso, domínio das ferramentas e respeito absoluto à legalidade. O papel de uma agência de marketing político, como a Communicare, é ir além do básico, encontrando as soluções mais dinâmicas para potencializar resultados e assegurar reputação positiva.

Acredito que o maior diferencial é a capacidade de engajar, inovar e proteger o projeto político contra ameaças, sejam elas jurídicas, técnicas ou reputacionais. O futuro do marketing político no Brasil é híbrido: une tecnologia, ciência de dados, humanidade e ética. Quem entende esse cenário tem mais chances de vencer – dentro e fora das urnas.

Se você busca uma equipe preparada e disposta a construir estratégias digitais de alto impacto, preencha o formulário de contato do site da Communicare. Vamos juntos desenvolver soluções sob medida, ampliar sua presença digital e garantir o êxito eleitoral. Sua mensagem pode ser a próxima a transformar resultados!


Perguntas frequentes (FAQ)



O que faz uma agência de marketing político?


Uma agência de marketing político desenvolve, executa e monitora estratégias de comunicação digital e institucional para candidatos, órgãos sindicais, conselhos e entidades do setor público. Isso inclui análises de cenário, criação de conteúdos adaptados ao público, impulsionamento de campanhas, monitoramento de reputação online e gestão de crises. Também cuida de toda a parte legal, garantindo conformidade com as regras eleitorais.


Como escolher uma agência para campanha eleitoral?


Confiança, histórico comprovado, transparência, equipe multidisciplinar e domínio das normas do TSE devem nortear a decisão. Verifique campanhas entregues, peça referências, busque agências cadastradas e questione sobre práticas de compliance e conformidade. Uma agência reconhecida, como a Communicare, diminui riscos e multiplica resultados.


Quais serviços oferece uma agência de marketing político?


Os serviços incluem planejamento estratégico, produção de conteúdo (vídeos, textos, cards, podcasts), gestão de redes sociais, monitoramento em tempo real, impulsionamento digital e consultoria jurídica eleitoral. Além disso, muitas agências oferecem pesquisa de opinião, microtargeting e treinamento de equipes internas para continuidade da comunicação após as eleições.


Vale a pena contratar agência de marketing político?


Sim, principalmente para candidaturas, entidades, sindicatos ou conselhos que buscam profissionalizar a presença digital e atuar de acordo com a legislação vigente. Com uma equipe especializada, os projetos se tornam mais eficazes, seguros e propensos a gerar engajamento real – além de evitar riscos legais e reputacionais comuns em campanhas digitais feitas sem orientação.


Quanto custa uma agência de marketing político?


Os valores variam conforme o porte da campanha, escopo de serviços, duração do projeto e abrangência de canais digitais. Normalmente, é feita uma proposta personalizada após análise do cenário de cada cliente, com contrato transparente e prazos bem definidos. Investir numa agência renomada como a Communicare costuma ser sinônimo de retorno expressivo e economia de tempo e recursos a médio prazo.

 
 
 

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