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Marketing Político: Guia Completo Para Estratégias Eficazes em Campanhas

  • Carlos Junior
  • 14 de out.
  • 14 min de leitura

O cenário eleitoral brasileiro exige preparo, timing e originalidade. Para vencer uma eleição, não basta apenas ter boas propostas. Hoje, campanhas vencedoras dominam narrativas, criam proximidade e constroem legados com comunidades inteiras. A estratégia de comunicação vai bem além de slogans: depende de pesquisa, reputação, inovação e muita escuta. O marketing político não é só ferramenta, mas parte ativa da construção da própria liderança pública.

Aqui na Communicare, notamos que o debate sobre estratégias de campanha se tornou mais sofisticado após as transformações digitais e culturais dos últimos anos – um desafio, claro, mas também uma imensa oportunidade para candidatos, assessores, entidades e equipes institucionais.

Vencer uma campanha nunca foi tarefa pessoal. É jogo de equipe, estratégia e verdade.

Com este guia, você vai entender, com clareza, desde os fundamentos das ações políticas até práticas para lidar com crises e gerar engajamento em tempos de desgaste das instituições. Vamos trazer exemplos práticos, pesquisa, debates sobre legislação, narrativas digitais e o futuro das campanhas públicas no Brasil.


Por que pensar além do slogan: o que é marketing político


Não é uma novidade afirmar que campanhas eleitorais se comunicam – mas o que diferencia as campanhas que marcam época das que caem no esquecimento?

  • Planejamento multidisciplinar

  • Escuta ativa e analítica das demandas da população

  • Gestão de reputação e crises

  • Estratégias multicanais (online e offline)

  • Capacidade de adaptação em tempo real

De modo simples, ações de comunicação para agentes públicos envolvem um processo contínuo de organização, análise de contexto, análise dos concorrentes (sem citá-los), desenvolvimento de narrativas e, obviamente, muita interação com o eleitorado.

O guia do marketing político sugere que valorizar o conhecimento profundo do público-alvo e a construção de mensagens claras é o primeiro passo para estruturar uma campanha capaz de engajar, mobilizar e criar defesa diante de ataques a qualquer tempo do pleito.


Conceito: construindo relações de longo prazo


Mais que vender um candidato, o processo estabelece relações duradouras entre representantes e representados. Um bom projeto de comunicação política cuida diariamente da imagem, reputação e narrativa do grupo ou pessoa pública – antes, durante e após eleições.

Relação é tudo: campanhas têm começo, meio e fim, mas a construção política nunca para.

Etapas essenciais de uma campanha: da pré-campanha à gestão de crise


É impossível resumir o ciclo de uma eleição sem falar sobre suas etapas, cada qual com necessidades e possibilidades ilimitadas. Pensando no contexto do Brasil, a jornada está frequentemente dividida em:

  1. Pré-campanha e organização

  2. Lançamento da candidatura e primeiros conteúdos

  3. Estratégia digital e bases territoriais

  4. Análise de pesquisas e direcionamento de mensagens

  5. Debate, engajamento e microtargeting

  6. Período eleitoral, boca de urna e acompanhamento

  7. Pós-campanha, agradecimento e manutenção da relação

Em cada fase, diferentes ferramentas ganham relevância. Logo na pré-campanha, por exemplo, investir em pesquisa de opinião e valorização das redes locais é um caminho demonstrado por muitas trajetórias de sucesso. Iniciativas internacionais – como apontou Verônica Oliveira ao analisar o legado digital de Barack Obama – servem de inspiração para conectar inovação e base comunitária.


Visão prática na pré-campanha


Pouca gente fala, mas o trabalho começa antes do pedido de voto. É nessa etapa que se constrói confiança e relevância genuína nas redes sociais e nos territórios. Conectar-se com causas e grupos, ouvir lideranças locais, participar de debates – tudo isso é construção de base. Políticos e gestores muitas vezes subestimam esse momento, e, por descuido, perdem tempo valioso de relacionamento.

Se quiser aprofundar o planejamento desse momento inicial, leia nosso artigo sobre narrativa impactante na pré-campanha nas redes sociais.


Origens e evolução do marketing político: breve histórico


A comunicação política não nasceu com a internet nem se resume ao universo digital. Desde o Império Romano, retratos, moedas e manifestações públicas já serviam para exibir poder e legitimar lideranças. No Brasil, comícios e programas de rádio foram, por décadas, a principal fonte de persuasão eleitoral.

No fim do século XX, a televisão virou prioridade, ditando estratégias e demandas narrativas. Já no século XXI, redes sociais, aplicativos de mensageria e plataformas de conteúdo interativo viraram peça-chave para construir agendas e conquistar corações e mentes. Assim, estratégias precisaram se reinventar.

O voto mudou, o eleitor mudou, mas a busca por conexão ficou ainda mais intensa.

No contexto atual, segundo o IPAM, mesclar diferentes meios e ter um plano eficiente de resposta a crises se destaca como obrigação para qualquer projeto competitivo. Isso exige visão integrada de comunicação, envolvendo assessoria, produção de conteúdo, gestão de redes, pesquisa e escuta constante do cenário político-social.


Estratégias-chave para campanhas eleitorais e institucionais


Não existe receita definitiva, mas bons caminhos surgem da combinação entre análise de contexto, pesquisa de opinião e coragem para sair do lugar-comum.

  • Identidade e diferenciação: A marca precisa parecer única e consistente, mostrando clareza de causas, valores e trajetória. Usar cores, símbolos e jingles que remetam ao território atua na memória e impacta mais do que se imagina.

  • Conteúdo relevante e segmentado: Publicar conteúdos direcionados a públicos com demandas diferentes aumenta a proximidade. Um exemplo simples: falar de transporte público para jovens estudantes e, na mesma cidade, abordar segurança para idosos. O conteúdo certo no canal certo aproxima o eleitor.

  • Análise tática de dados: Com ferramentas modernas, é possível identificar nichos, analisar engajamento, testar mensagens e corrigir rapidamente erros. Big data, quando bem usado, transforma decisões políticas.

  • Ouvir e dialogar: A melhor comunicação parte do princípio de escuta, acolhimento e adaptação. Não adianta bombardear o eleitor com promessas se não houver abertura e humildade para ouvir suas dores.

Quando falamos da aplicação para conselhos profissionais, sindicatos e associações, pensar em ações de engajamento digital personalizado, como campanhas de microtargeting, pode potencializar resultados e criar impacto real, especialmente em nichos.


Exemplo real: segmentação avançada em campanhas online


Na eleição recente para conselhos de classe, candidatos que investiram em microcampanhas para professores, administrativos e estudantes viram taxas de engajamento multiplicarem, mesmo sem estrutura milionária. Personalização inteligente fala mais alto que quantidade de posts ou publicidade genérica.


Liderança, reputação e imagem: construindo confiança


Seja para vereadores, deputados ou lideranças sindicais, a imagem pública está em constante disputa. Não é exagero dizer que a reputação virou moeda dos novos tempos. Mesmo um gestor com décadas de carreira pode enfrentar ruído ou desgaste usando mal os canais digitais. Pequenos escândalos repercutem rápido, e silêncios muitas vezes significam consentimento aos olhos do público.

  • Autenticidade: O eleitor percebe diferença entre causas reais e discursos prontos. Humanizar, mostrar rotina, reconhecer limites e (por vezes) pedir desculpas geram respeito.

  • Gestão de imagem: Atualizar biografias, fotos oficiais, postagens antigas e documentos públicos é tarefa constante no cuidado com a imagem. Pequenas falhas podem viralizar.

  • Monitoramento permanente: O acompanhamento da própria reputação na imprensa e nas redes permite corrigir rotas e responder rapidamente a ataques, memes ou fake news.

Empresas e instituições já tratam a reputação como ativo financeiro. No universo das candidaturas, a lógica é igual: cada interação, resposta ou viralização é investimento (ou prejuízo) para o capital político. Conforme aponta o estudo sobre oportunidades únicas em mercados emergentes, a gestão de dados e a preocupação com autenticidade são diferenciais que aproximam candidatos e organizações dos eleitores, principalmente em tempos de desconfiança.

Reputação é construída grão a grão, mas pode ser arruinada num segundo.

O papel das redes sociais e comunicação digital nas campanhas


A internet bagunçou (para o bem e para o mal) o tempo e espaço da política. Hoje, memes, vídeos curtos, lives semanais, grupos de WhatsApp e mensagens de voz redefiniram a linguagem de deputados, governadores, prefeitos e presidentes. Nas eleições municipais ou em disputas nacionais, saber onde e como falar virou desafio quase diário.

  • Facebook: Serve para comunidades, eventos e diálogo com faixas etárias mais amplas

  • Instagram: Bom para mostrar rotinas, bastidores e humanizar perfis

  • WhatsApp: Principal canal de distribuição direta, mobilização rápida e resposta a dúvidas

  • Youtube e Tiktok: Ideais para vídeos curtos, debates ao vivo e viralização

Não adianta atirar para todos os lados. Cada plataforma exige planejamento de linguagem, ritmo de postagens, tom de voz e calendário. E, claro, política não é só trend: mesclar análises, prestação de contas e campanhas educativas tem efeito mais garantido a longo prazo do que “lacrar” pontualmente.

Se sua equipe quer dominar o passo a passo de campanhas nas principais plataformas digitais, vale conferir nosso conteúdo exclusivo sobre o uso estratégico do Facebook e WhatsApp em campanhas.


Estratégias digitais aplicadas: experiências internacionais


Segundo relatos de campanhas digitais para políticos, integrar o e-mail marketing, webinars e marketing de conteúdo transforma seguidores em defensores, inclusive em bases menos conectadas. Barack Obama, Narendra Modi e Beto O’Rourke, analisados por Verônica Oliveira, já provaram a força dos vídeos amadores, streaming ao vivo e criação de comunidades voluntárias.

Não há fórmula – o segredo é escolher as ferramentas que melhor dialogam com seu projeto e público.


Legislação eleitoral e segurança jurídica em campanhas políticas


Todo planejamento bem feito considera os limites e obrigações determinados por lei. O Brasil conta com uma legislação eleitoral rígida, que muda com frequência e exige que equipes estejam atualizadas do início ao fim do processo.

  • Prazo: A legislação tem datas claras para registros, propaganda, prestação de contas e uso de cada canal.

  • Propaganda: Há restrições para materiais físicos, outdoors, anúncios pagos, envio de mensagens em massa e uso de dados pessoais.

  • Prestação de contas: Todos os gastos e doações precisam ser declarados e acompanhados por documentos.

  • Penalidades: Multas, cassação de registro e outros riscos estão sempre no radar das equipes jurídicas e de campanha.

Ignorar essas regras pode levar a prejuízos irreparáveis, como vimos em várias eleições recentes no Brasil.

A boa política começa pelo respeito à lei.

Pesquisa eleitoral: como ouvir, interpretar e agir


Longe de ser apenas formalidade, as pesquisas orientam decisões estratégicas em todas as campanhas bem-sucedidas. Uma metodologia correta salva recursos e corrige rumos com base em dados reais, não palpites.

  • Quantitativa e qualitativa: A pesquisa pode indicar intenções de voto e, ao mesmo tempo, captar percepções, medos, desejos e prioridades da população.

  • Grupos focais: Debates aprofundados com pequenos grupos trazem detalhes subjetivos difíceis de mensurar em grandes levantamentos.

  • Testes de mensagem: Mensagens podem ser ajustadas e reavaliadas em tempo real, evitando gastos com campanhas que não geram resultado.

Apesar de alguns clichês sobre manipulação de dados, pesquisas continuam a ser um dos melhores instrumentos para não andar às cegas e para ajustar campanhas em disputas apertadas.


Planejamento e execução: o segredo está no detalhe


Planejar é quase obrigatório, mas executar pode ser mais árduo do que parece, especialmente diante de recursos limitados ou emergências. Aqui, o segredo está na flexibilidade do time, na definição clara de metas (curto, médio e longo prazo) e no acompanhamento cotidiano.

No guia sobre comunicação política eficaz da Communicare, detalhamos como dividir responsabilidades, desenhar fluxos de aprovação e equilibrar agendas de rua, lives, reuniões e entrega de materiais. Criar checklists semanais, ajustar datas com base em pesquisas e até repensar promessas são sinais de campanha madura.


Gestão de equipes e tecnologia no contexto eleitoral


Montar um time que “abraça a causa” faz diferença na reta final. Por outro lado, burocracias e vaidades podem atrapalhar. Equipes menores, enxutas e de confiança tendem a entregar melhor, especialmente em pequenas e médias cidades. Já grandes coligações precisam de planejamento rígido e comunicação transparente entre setores.

Ferramentas digitais de agenda, disparo de mensagem, acompanhamento de doações e interação nas redes otimizam etapas – mas cuidado com o excesso de automação. Nada substitui o toque humano ao responder dúvidas, combater fake news ou articular alianças na reta final.


Crises e respostas rápidas: política em tempos de ataque


Nenhuma campanha está imune a erros, boatos ou ataques mal-intencionados. Ter uma equipe preparada para responder rápido é o mínimo. O que diferencia os projetos de sucesso é reconhecer a crise na hora certa e transformar ataques em oportunidade de reforçar valores e causas.

  • Monitoramento 24/7: Equipe pronta para agir em redes, grupos e imprensa, respondendo e desmentindo quando preciso.

  • Transparência: Fugir do constrangimento só joga contra. Admitir falhas, corrigir e mostrar compromisso vale mais do que tentar “abafar caso”.

  • Reforço positivo: Em momentos críticos, lembrar vitórias, causas defendidas e histórias reais humaniza o projeto.

Crises são inevitáveis. Falta de preparo, não.

Uma crise não termina no esquecimento, mas quando a narrativa dominante volta a ser a da campanha, não dos adversários. Equipes que treinam respostas e revisam processos saem sempre na frente.


Diferenciais entre marketing político e eleitoral


Apesar de muitas vezes usados como sinônimos, há diferenças relevantes entre as duas abordagens. Isso parece detalhe, mas é um divisor de águas ao planejar investimentos e equipes.

  • Eleitoral: Tem foco em obtenção de votos, geralmente restrito ao período oficial da eleição. Tem prazo, regras específicas e estratégias pensadas para convencer indecisos e mobilizar a base.

  • Político: É mais amplo, trata da relação do agente público ou entidade com a sociedade antes, durante e depois das eleições. Inclui gestão de imagem, ações comunitárias, articulações institucionais, defesa de causas e posicionamento junto à imprensa.

Quem olha apenas para a eleição se esquece da relação que constrói resultados.

Projetos de mandato, sindicatos e associações ganham muito mais quando investem em ações continuadas nas diferentes frentes da comunicação política.

Se você deseja orientação sobre estratégias voltadas para iniciantes em campanhas eleitorais, recomendo as estratégias de marketing eleitoral para iniciantes da Communicare.


Campanhas majoritárias e proporcionais: desafios distintos


Em eleições majoritárias (presidente, prefeito, governador), o candidato precisa atingir maioria absoluta de votos para vencer. No caso das proporcionais (vereadores, deputados), a conquista depende dos votos e do desempenho da chapa como um todo.

  • Majoritária: Mensagens geralmente mais abrangentes, apelo a causas regionais, alianças partidárias e grande foco na gestão pública.

  • Proporcional: Segmentação máxima, atuação direta com microterritórios e defesa de pautas específicas. Redes de apoiadores amplificam o alcance real de cada candidatura.

Planos de comunicação bem delineados identificam as demandas desses diferentes desafios e conseguem ajustar rapidamente a linguagem, as peças e o calendário para cada objetivo.


Formação profissional e competências no marketing político brasileiro


Cada vez mais, o mercado exige profissionais multidisciplinares, com experiência em comunicação institucional, estratégias digitais, análise de dados, legislação eleitoral, redação estratégica e, claro, gestão de pessoas e crises.

  • Jornalistas, publicitários, cientistas sociais e especialistas em ciência política muitas vezes trabalham juntos em campanhas, dividindo funções como:

  • Planejamento de conteúdo

  • Gestão de redes sociais

  • Planejamento de mídia

  • Produção de material gráfico e audiovisual

  • Monitoramento de reputação e análise de dados

  • Assessoria jurídica

  • Captação de recursos

  • Organização de eventos e debates

  • Formação continuada é padrão no setor, que muda muito rápido e exige atualização constante em tendências, tecnologias e novas legislações.

  • Especialização em communication digital, storytelling, monitoramento de crise e inteligência eleitoral pode significar o diferencial entre a campanha que só acompanha e aquela que dita tendências.

Compromisso com formação, inovação e humildade para escutar a experiência do eleitor é o que torna as equipes brasileiras disputadas para projetos em todo o país.


Inovação e tendências: o futuro das campanhas brasileiras


À medida que novos ciclos eleitorais se aproximam, o futuro das campanhas está diretamente ligado à capacidade de adaptação, tecnologia e confiança. Ferramentas como segmentação automática, análise preditiva de dados, inteligência artificial para moderar comentários e até deepfakes podem (e vão) transformar a dinâmica.

Mas cuidado: nada substitui a escuta real. Campanhas que ignoram demandas concretas têm seus dias contados. Diante do novo, o eleitor exige informação clara, prestação de contas constante, transparência na atuação e, principalmente, caminhos práticos para ser ouvido nas decisões públicas.


Engajamento, base e construção de legado


Projetos políticos que pensam apenas na vitória imediata dificilmente criam defensores fiéis. O segredo está no envolvimento contínuo – presencial e digital – construindo pontes verdadeiras com conselheiros, voluntários, apoiadores e mesmo com a oposição.

  • Comunicação de mandato: A relação com o eleitor continua depois da apuração. Prestar contas, convocar audiências, publicar relatórios e, principalmente, participar de eventos e reuniões são práticas fundamentais.

  • Mobilização digital ativa: Grupos, aplicativos de mensagem, lives periódicas e campanhas de escuta ampliam o alcance e mostram disponibilidade.

  • Articulação interdisciplinar: Dialogar constantemente com sindicatos, associações, conselhos profissionais, ONGs, juventude, grupos religiosos e empresas amplia a rede de confiança necessária para manter espaço de diálogo legítimo.

Não basta eleger. É preciso construir legado.

Como construir engajamento real: exemplos práticos de campanhas


Inspiram exemplos recentes de líderes nacionais e internacionais que usaram as redes para mobilizar moradores de bairros, engajar pequenas comunidades e incentivar voluntariado. No contexto brasileiro, algumas campanhas estaduais apostaram em grupos de WhatsApp segmentados por bairros e micro-pautas, o que, segundo relatos, ampliou a presença offline, inclusive em regiões pouco acessíveis pelas tradicionais mídias.

O segredo, segundo análise do guia abrangente sobre marketing político, está menos na quantidade de postagens e mais na disposição de dialogar, moderar conflitos e criar empatia real com causas populares.


Erros comuns e desvios de rota em campanhas


Mesmo as equipes mais experientes podem tropeçar. Por isso, listamos alguns desvios recorrentes que, ao longo das eleições, tantas vezes provocam prejuízos inesperados:

  • Ignorar as pesquisas de opinião: confiar apenas no “feeling” pode distanciar do real desejo do eleitorado.

  • Repetir fórmulas antigas: receitas de sucesso em eleições passadas podem não funcionar hoje se os costumes mudaram.

  • Subestimar o poder das redes sociais: boatos, memes e fake news destroem reputações em minutos se a resposta não for rápida.

  • Falta de agenda clara: campanhas sem calendário realista e metas objetivas se perdem no meio do caminho.

  • Comunicação centralizada e pouco participativa: candidatos que não descentralizam a criação de conteúdo fecham portas para colaborações e engajamento espontâneo.

  • Falta de capacitação da equipe: equipes desatualizadas com ferramentas digitais e legislação cometem erros básicos que podem ser fatais.

Se ficou em dúvida sobre como evitar esses e outros desvios, confira nossas dicas essenciais para impulsionar sua campanha eleitoral.


Construindo autoridade: posicionando-se como referência


Projetos duradouros sobrevivem a crises, alternância de poder e até mudanças de geração. O segredo é transformar ideias, promessas e causas em ações concretas que impactam diariamente a vida das pessoas. Lideranças que investem em comunicação institucional ganham voz nas decisões, mesmo fora do ciclo eleitoral.

Nosso time da Communicare acredita que autoridade digital em comunicação política nasce da troca, do acesso a conhecimento qualificado e do compromisso prático com ética, inovação e escuta. Ao articular comunicação, marketing e experiência pública, criam-se pontes sólidas com a sociedade.

Seu projeto político só terá força se for reconhecido como referência – por quem vota, fiscaliza, debate e participa.

Conclusão


Em um ambiente de transformação veloz como o brasileiro, adaptar, planejar e inovar é o diferencial. As experiências relatadas neste guia mostram que ter um bom plano de comunicação é início de conversa, mas a jornada só se completa quando existe escuta, resposta ativa e compromisso verdadeiro com as demandas sociais.

Cada campanha é um universo. Escolher os melhores caminhos depende de contexto, equipe, recursos e, sobretudo, do papel protagonista exercido pelo candidato ou líder institucional. A construção de reputação, engajamento e legado começa antes do período eleitoral, perpassa o mandato e só se consolida quando há diálogo constante, atualização profissional e coragem para testar novas estratégias.

Se você busca profissionalizar sua comunicação política, fortalecer sua liderança ou gerar resultados práticos para sua entidade, o blog da Communicare foi feito para você. Conheça nossos serviços e conteúdos exclusivos para transformar sua campanha em referência de resultados e impacto duradouro na sociedade.


Perguntas frequentes sobre marketing político



O que é marketing político?


Trata-se do conjunto de estratégias e ferramentas utilizadas por candidatos, partidos, entidades e líderes públicos para construir, fortalecer e gerenciar sua imagem junto ao público antes, durante e depois das eleições. Vai além da busca por votos: envolve relacionamento contínuo, posicionamento em diferentes canais e diálogo com diversas comunidades. Nessa abordagem, planejamento, pesquisa e escuta estão integrados ao desenvolvimento de mensagens, produção de conteúdo, engajamento nas redes e articulação de apoios. O objetivo é criar uma identidade reconhecida, sustentável e capaz de atravessar crises e desafios do cenário político.


Como criar uma campanha de marketing político?


O primeiro passo é conhecer profundamente o público-alvo e suas demandas. Em seguida, é importante definir causas e mensagens claras, desenhar uma identidade visual consistente e escolher os canais mais adequados para dialogar com diferentes públicos. O planejamento estratégico inclui calendário de ações, produção de conteúdo relevante, monitoramento de dados e pesquisas de opinião. Durante o percurso, ajustes devem ser feitos para aprimorar resultados, corrigir falhas e responder rapidamente a eventuais crises. Trabalhar com equipe qualificada e manter atenção constante à legislação eleitoral são fatores essenciais para o sucesso. Consultar o guia do marketing político pode ajudar com uma visão ainda mais detalhada sobre os passos práticos.


Quais são as melhores estratégias políticas?


As melhores estratégias nascem da integração entre análise de dados, escuta ativa da sociedade e inovação nos meios de comunicação. Destacam-se o microtargeting, a produção de conteúdo personalizado, o fortalecimento de narrativas locais, a construção de engajamento por meio de diferentes plataformas digitais e a gestão ativa da reputação. Campanhas bem-sucedidas também investem em ações presenciais, voluntariado e prestação de contas constante. A articulação com comunidades e lideranças de segmentos diversos e a disposição para ajustar planos diante de mudanças do cenário são diferenciais encontrados em projetos de destaque, como mostra o estudo do IPAM sobre marketing político.


Marketing digital funciona em campanhas eleitorais?


Sim, é um dos principais motores de engajamento e mobilização atualmente. Ferramentas como redes sociais, aplicativos de mensagens, e-mail marketing, produção de vídeos, transmissões ao vivo e campanhas segmentadas permitem diálogo direto, rápido e personalizado com diferentes públicos. O marketing digital é eficiente para ouvir demandas, responder dúvidas, combater fake news e articular defensores da causa. Relatos de campanhas internacionais mostram que alianças digitais bem feitas ampliam a capilaridade das ações presenciais e conseguem converter apoiadores em multiplicadores, como analisado nas táticas de marketing digital para políticos.


Quanto custa investir em marketing político?


O investimento varia bastante conforme a abrangência da campanha, os objetivos, o tamanho da equipe e a complexidade dos canais utilizados. Em pequenas cidades e campanhas institucionais, é possível trabalhar com orçamentos enxutos, priorizando ações digitais e produção interna de conteúdo. Já grandes disputas, que exigem pesquisa, produção audiovisual, impulsionamento de conteúdo e articulação presencial, tendem a demandar recursos mais elevados. O recomendado é sempre trabalhar com orçamento realista e transparente, evitando gastos não previstos e respeitando os limites da legislação eleitoral. A experiência mostra que mais importante que o valor é a qualidade do planejamento, da equipe e a sinceridade para comunicar suas ideias.

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