top of page

Produção de conteúdo segmentado: 7 ideias para conselhos

  • Carlos Junior
  • há 3 dias
  • 8 min de leitura

A produção de conteúdo segmentado cresce como requisito entre conselhos profissionais, sindicatos e associações brasileiras. Em contextos tão desafiadores, comunicar-se bem não basta: é preciso tornar o diálogo relevante, acessível e eficaz para públicos com perfis, anseios e níveis de engajamento distintos.

Na Communicare, temos acompanhado essa transformação de perto. O digital abriu muitas portas, mas trouxe novas exigências em estratégia, linguagem e formato. No centro do debate está o desafio: produzir conteúdo que realmente seja útil, mobilize e eduque cada grupo interno, fortalecendo a missão institucional.

Neste artigo, compartilhamos sete ideias para conselhos aprimorarem sua produção de conteúdo segmentado. São estratégias, exemplos práticos e orientações claras para adaptar canais e mensagens a cada realidade. Não basta falar. Precisamos ser ouvidos, compreendidos e lembrados.

A segmentação não é tendência. É necessidade.

Por que segmentar o conteúdo para conselhos?


Conselhos profissionais reúnem diferentes gerações, perfis profissionais, regiões e expectativas. Enviar o mesmo conteúdo para todos é ignorar especificidades e desperdiçar potencial de engajamento.

  • Nem todo registrado tem interesse em legislação e bastidores;

  • Muitos valorizam exemplos práticos e soluções para problemas cotidianos;

  • Novos profissionais querem dicas de carreira e inovação;

  • Quem atua há décadas prefere aprofundamento técnico e histórico;

  • Gestores buscam tendências estratégicas, dados e análises do setor.

A comunicação corporativa está sendo redesenhada para explicar, ouvir e dialogar, segundo reportagem da revista Comunicação Corporativa no Valor Econômico. A segmentação do conteúdo é não apenas recomendada, mas um caminho para resultados concretos: credibilidade, adesão e fortalecimento institucional.


Compreendendo o público dos conselhos


Antes de criar, precisamos ouvir e mapear detalhadamente quem serão os leitores e participantes. Sem diagnóstico, a segmentação pode virar apenas palpite.


Mapeamento de personas e perfis


  • Análise de dados cadastrais: idade, tempo de registro, região, área de atuação;

  • Levantamento de temas sensíveis e demandas via SAC, assembleias ou pesquisas;

  • Monitoramento de engajamento em canais digitais, com métricas e feedbacks;

  • Cocriação de personas realistas, que não fiquem apenas no papel.

Já detalhamos um passo a passo de pesquisa de opinião para conselhos regionais que pode ampliar o entendimento dos públicos. Conhecer antes de comunicar reduz erros e corta desperdícios.


Reuniões de escuta ativa


Convide pequenos grupos representativos, virtualmente ou presencialmente. Escute expectativas, dúvidas, temas relevantes e percepções. Tome nota de frases, expressões e pontos-chave dessas conversas.

Escutar para então falar.

1. Séries de conteúdos temáticos para segmentos específicos


Uma ótima estratégia é organizar o conteúdo em séries voltadas a determinados segmentos. Por exemplo: recém-formados, gestores do setor privado, profissionais autônomos, peritos, especialistas acadêmicos. Assim, não só informamos, mas geramos identificação.

  • Exemplo prático: “Jornada do Jovem Profissional”—minissérie de posts ou vídeos para orientar recém-ingressos, abordando temas, dúvidas e oportunidades do início da carreira;

  • Série “Inovação na Prática” para registrados que atuam com tecnologia e querem atualização constante;

  • “Gestão & Liderança” para cargos de chefia, trazendo discussões sobre administração, regulamentação e tendências setoriais.

Ao dividir o conteúdo, cada mistura de público passa a se enxergar mais nos temas tratados, sente-se considerada e pode acompanhar sequências inteiras.


2. Guias e materiais práticos para o dia a dia


Ajudar profissionais a resolver questões rotineiras mostra ainda mais valor. Materiais práticos respondem à famosa pergunta: “como faço?”. O acesso fácil a passo-a-passos, checklists, e-books, fluxogramas ou modelos de documentos reduz ruído e constrói confiança.

  • Checklist para regularização profissional;

  • Mini e-book de conduta ética para iniciantes;

  • Fluxograma de procedimentos para perícias;

  • Modelos de requerimentos para ações frequentes.

Observe como abordagens simples e visuais aumentam a chance de compartilhamento. Adapte a linguagem, atualize regularmente e, sempre que possível, peça feedback dos usuários sobre clareza e usabilidade.

Material prático vira referência rápida no cotidiano.

3. Conteúdo multimídia: vídeos curtos, podcasts e infográficos


A diversidade de canais e formatos é o novo padrão segundo análise feita pela revista Comunicação e Sociedade. Muitos conselhos insistem apenas no texto escrito, mas os públicos são cada vez mais visuais, dinâmicos e móveis. Por que não investir em:

  • Vídeos curtos (até 90 segundos) para tirar dúvidas frequentes;

  • Podcasts semanais com especialistas debatendo tendências;

  • Infográficos sobre legislação, processos ou estatísticas de mercado;

  • Cards animados para explicar um tema denso de forma leve.

Cada formato tem um público e momento distinto: vídeo educa, podcast aprofunda, infográfico traduz assuntos complexos.


4. Histórias reais e depoimentos de profissionais


Quando queremos inspirar e trazer casos de sucesso, os próprios profissionais são as fontes mais autênticas. Depoimentos, entrevistas, histórias de superação ou inovação criam laço emocional e reforçam valores do conselho.

  • Vídeos curtos de “um dia na vida de...” profissionais de áreas variadas;

  • Entrevistas textuais ou em áudio com membros históricos ou premiados;

  • Narrativas de quem superou desafios – seja na fiscalização, na ética ou no exercício da profissão.

Para conselhos, contar boas histórias aproxima, humaniza e reforça o sentimento de pertencimento. O público gosta de ver “alguém como ele” ocupando espaço e colhendo resultados.

Histórias conectam onde estatísticas não chegam.

5. Segmentação por canal: e-mail, WhatsApp, redes sociais e site


Enviar o conteúdo certo no canal adequado multiplica resultados. Nem toda informação merece estar em todas as mídias, e-mails longos podem ser ignorados no WhatsApp, mas funcionam como newsletter semanal detalhada.

  • Redes sociais: pílulas visuais, vídeos, cards e stories para chamar atenção;

  • WhatsApp: lembretes, convites objetivos, respostas rápidas e calendário de obrigações;

  • E-mail: informativos completos, boletins e comunicados oficiais;

  • Site: área exclusiva com biblioteca de materiais, repositório de notícias por perfil.

Experiências recentes indicam que criar listas ou grupos separados entre jovens, veteranos e lideranças nas mídias instantâneas reduz ruídos e permite monitorar métricas de entrega e resposta com mais clareza.

Falamos sobre isso com mais detalhes no artigo sobre adaptar estratégias de comunicação nas eleições para entidades, que mostra como canal e conteúdo formam um sistema com impacto direto no engajamento e imagem institucional.


6. Incentivo à participação: enquetes, quizzes e coconstrução colaborativa


Nem todo conteúdo precisa ser unilateral. Propor enquetes, pesquisas rápidas, quizzes de atualização e convites à coconstrução faz o público se sentir parte do processo e aumenta o engajamento.

  • Enquetes rápidas em stories e grupos;

  • Quizzes sobre cultura ética e temas normativos;

  • Espaços para envio anônimo de sugestões e críticas;

  • Chama para webinars colaborativos e oficinas co-criadas.

Quem participa, defende e compartilha.

Posicionar a produção de conteúdo como um diálogo contínuo, não apenas uma via de mão única, faz diferença para as gerações mais conectadas e para quem valoriza transparência. Esse é um caminho apontado em estudos sobre comunicação pública em plataformas digitais, demonstrando que a participação real eleva o reconhecimento institucional, conforme aponta pesquisa da SciELO.


7. Disseminação por microinfluenciadores e lideranças setoriais


Muitos conselhos subestimam o efeito multiplicador de microinfluenciadores – profissionais que, mesmo sem grande audiência em massa, têm voz confiável em nichos (regionais, temáticos, etários).

Ao mapear líderes opinativos, grupos regionais, comissões e formadores de opinião, abrimos portas para a multiplicação espontânea dos melhores conteúdos. Essas parcerias podem assumir a forma de:

  • Indicação de artigos em grupos fechados;

  • Vídeos conjuntos entre conselhos e influenciadores locais;

  • Ações presenciais transmitidas online, cruzando gerações e localidades.

Falamos sobre microinfluenciadores regionais e como eles ampliam o alcance institucional em outros canais da Communicare. Grandes histórias não precisam de grandes celebridades; precisam de vozes autênticas.

Confiança se constrói com a voz de quem já é ouvido.

Dicas práticas: linguagem, frequência e atualização de conteúdo


Ao criar a rotina de produção de conteúdo segmentado para conselhos, sindicatos e associações, sugerimos atenção especial a três pontos:


Linguagem adaptada


  • Mantenha tom acessível, fuja de termos excessivamente técnicos com públicos gerais;

  • Inclua exemplos contextualizados para a realidade local e regional do segmento;

  • Utilize vídeos ou áudios para explicar temas mais densos de modo leve.


Frequência equilibrada


  • Evite tanto excesso quanto ausência de comunicados;

  • Crie um calendário editorial focado nos momentos-chave do setor;

  • Monitore quais tipos de conteúdo geram mais interação.


Revisão e atualização constante


  • Revisite conteúdos antigos e atualize de acordo com mudanças legais ou normativas;

  • Pergunte aos públicos, por meio de pesquisas e feedback contínuo, o que estão achando dos canais;

  • Considere ajustes em tópicos, formatos ou linguagem sempre que perceber queda de aderência.

No artigo sobre ciclo de influência em comunicação pública, detalhamos o impacto dessas variações. O conteúdo perde força se não for revisado, adaptado e, acima de tudo, testado.


Como mensurar resultados e ajustar rotas?


Acompanhar indicadores deixa a comunicação menos intuitiva e muito mais estratégica. Sugerimos acompanhamento dos seguintes itens:

  • Taxa de abertura e clique em e-mails;

  • Engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos) por post e canal;

  • Quantidade de materiais baixados ou utilizados (modelos, guias);

  • Acesso ao site e seções segmentadas;

  • Inscrições e participações em eventos online e offline;

  • Comentários, dúvidas, sugestões recebidas e respondidas por segmento.

Números são essenciais, mas o feedback (seja via pesquisa, comentários ou participação crescente) é o verdadeiro termômetro de relevância. Periodicamente, reavalie personas, avalie engajamento real e ajuste o rumo sem receio de mudar a abordagem.

O público transforma o conteúdo quando participa e responde.

Inspirações práticas para campanhas de engajamento digital


Muitas vezes, o segredo para gerar adesão está em pequenas iniciativas integradas, que combinam mais de um canal ou formato. No artigo sobre estratégias digitais para impactar públicos na pré-campanha, apresentamos exemplos aplicáveis a conselhos e sindicatos.

Algumas inspirações:

  • Série semanal “Dicas do Conselheiro” com perguntas anônimas respondidas ao vivo;

  • Campanha “Orgulho de Ser [Profissão]” trazendo depoimentos de registrados e familiares em datas comemorativas;

  • Podcast mensal discutindo desafios atuais, com espaço aberto para participações do público via voz ou texto;

  • Desafio de boas práticas, convidando profissionais a registrarem experiências e enviarem cases para publicação.

Mesmo ações simples, pensadas de forma segmentada e sistemática, costumam gerar alto impacto no cenário institucional, especialmente quando cruzam formatos e valorizam a voz de quem está na ponta.


Fontes, referências e tendências recentes na comunicação segmentada


Os dados confirmam: “uma abordagem única não atende a pluralidade dos públicos de conselhos profissionais”. Entre as várias fontes que fundamentam esse cenário, podemos destacar:

  • O Valor Econômico reforça que o planejamento comunicacional deve ser adaptado para as realidades do ambiente online;

  • A revista Comunicação e Sociedade mostra como a pandemia impulsionou o uso de diferentes canais e abordagens;

  • Estudos na SciELO indicam que o planejamento precisa considerar especificidades de cada público e canal.

Ao unir prática, boas referências e dados coletados, os conselhos conseguem fortalecer sua existência digital e relevância setorial.


Conclusão


Em nosso trabalho na Communicare, comprovamos que comunicação segmentada é o motor da autoridade digital dos conselhos. Não existe receita pronta – é fundamental escutar personas, experimentar canais e ajustar o percurso. Os sete caminhos apresentados aqui refletem uma crença central: quem se comunica para poucos, conquista muitos.

Precisando de apoio para mapear públicos, criar séries, implementar novos formatos ou estruturar parcerias com lideranças internas? A Communicare é referência nacional em estratégias de conteúdo segmentado para conselhos, sindicatos e associações. Fale conosco pelo formulário de contato e vamos juntos tornar seu conselho mais presente, ouvido e admirado.


Perguntas frequentes sobre produção de conteúdo segmentado



O que é conteúdo segmentado?


Conteúdo segmentado é a produção de materiais direcionados a diferentes públicos de uma entidade, considerando suas características, interesses e necessidades específicas. Ele foge do modelo único e aposta em personalização, seja de tema, linguagem, canal ou formato. Dessa maneira, cada grupo se sente mais reconhecido e engajado com a comunicação institucional.


Como criar conteúdo para diferentes públicos?


O primeiro passo é mapear os perfis de público por meio de dados cadastrais, pesquisas e análise de engajamento. Em seguida, basta definir personas e ajustar temas, formatos, linguagem e canais de acordo com cada segmento. Acompanhe o feedback e monitore resultados para ajustar a estratégia sempre que necessário.


Quais são os benefícios do conteúdo segmentado?


Entre os principais benefícios estão: maior engajamento, mensagens mais claras, reconhecimento do público, fortalecimento da imagem institucional e aumento da confiança nos canais de comunicação. Além disso, o conteúdo segmentado reduz ruídos e amplia a efetividade das campanhas.


Onde encontrar ideias para conselhos segmentados?


Ideias podem surgir de momentos de escuta, pesquisas com registrados, análise de temas em alta no setor, feedbacks em redes sociais e observação de eventos recentes. Também sugerimos acompanhar cases documentados em veículos como revista Comunicação Corporativa no Valor Econômico e artigos científicos sobre comunicação em conselhos e entidades públicas.


Vale a pena investir em conteúdo segmentado?


Sim, pois traz resultados comprovados na melhoria da imagem, fortalecimento dos laços institucionais e incremento do engajamento entre registrados. Uma comunicação personalizada demonstra cuidado e responsabilidade com cada perfil de público. Para implementar com mais agilidade e qualidade, entre em contato com a equipe da Communicare pelo formulário em nosso site.

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

pronto para fazer sua campanha eleitoral com a gente?

Entre em contato, nosso time está disponível para te atender.
Para oportunidades, confira a nossa
central de carreiras.

  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • LinkedIn

Belo Horizonte - MG:

Rua Professor Eugênio Murilo Rubião, 222 - Anchieta

Brasília - DF:

Ed Lê Quartier, SHCN, sala 420

Florianópolis -  SC 
Av. Prof. Othon Gama D'Eça, 677 - Sala 603 - Centro

 +55 31 9843-4242

contato@agcommunicare.com

©2019 - 2025

 por Communicare

CNPJ: 41.574.452/0001-64

bottom of page