
Como Produzir Vídeos Eleitorais dentro das Regras Eleitorais
- Carlos Junior
- há 4 horas
- 4 min de leitura
A comunicação por vídeo é, hoje, uma das formas mais eficazes de engajamento em campanhas políticas, sindicais e institucionais. No entanto, ao pensar na criação desses materiais, é preciso observar atentamente as diretrizes estabelecidas pela legislação eleitoral, pois qualquer descuido pode colocar todo o esforço da campanha em risco. Na Communicare, acompanhamos de perto cada mudança da lei, e, como contamos em nosso conteúdo para iniciantes em marketing eleitoral, o segredo está no equilíbrio entre impacto e segurança jurídica.
Planejamento estratégico e respeito às normas
O primeiro passo para garantir que a produção audiovisual seja legítima envolve planejamento criterioso. Isso começa na definição da mensagem, passa pela formatação do roteiro e só então chega à execução técnica. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, todo vídeo de campanha deve evitar pedido explícito de voto fora do período permitido, além de assegurar total transparência no caso de conteúdo impulsionado nas redes sociais.
Segundo a orientação do Senado Federal, manipulações de imagens, áudios ou qualquer recurso de inteligência artificial devem sempre ser identificados. O uso de deepfakes ou de “cortes” que causem desinformação poderá gerar punições e a remoção imediata do conteúdo – algo totalmente contraproducente.
Produção segura: roteiro, imagens e linguagem
Em nossa experiência, garantir que o roteiro seja claro e a linguagem acessível é um diferencial, mas há exigências além do tom: o discurso não pode conter ataques, discurso de ódio ou veicular informações inverídicas a respeito de adversários. No conteúdo, o uso de imagens de terceiros só é permitido mediante autorização formal, evitando futuros litígios. Vale atenção também ao uso de trilhas sonoras: músicas protegidas por direitos autorais requerem licenciamento específico.
Priorize histórias alinhadas ao público do candidato ou entidade;
Inclua legendas para ampliar a acessibilidade;
Mantenha o conteúdo informacional, evitando promessas irreais ou infralegais;
Solicite consentimento de todos que forem aparecer no material;
Formatos permitidos e canais digitais
Estamos atentos aos formatos aceitos pela Justiça Eleitoral: vídeos para redes sociais, sites e aplicativos de mensagens podem ser usados se respeitarem a legislação. De acordo com as normas do TSE sobre internet, impulsionamento deve ser transparente, com limites a favor da promoção de nomes e siglas e nunca contra adversários. A hospedagem de material em blogs, sites e perfis próprios também deve ser informada à Justiça Eleitoral, conforme detalha a Procuradoria-Geral da República.
Entre nossos clientes, percebemos que integrar diferentes canais aumenta o resultado sem aumentar o risco jurídico, desde que garantida a conformidade das ações. Compartilhar sem atenção às regras pode dar margem à judicialização – e a cautela vale também para grupos em aplicativos de mensagens.
Boas práticas: exemplos do dia a dia
Ao estruturar campanhas para sindicatos ou conselhos de classe, roteiros baseados em depoimentos reais ou simulações de atendimentos ajudam a informar sem infringir normas. Investir em microtargeting, usando técnicas de segmentação digital sem ferir a privacidade dos públicos, potencializa a conexão, como mostramos em nosso guia de campanhas eleitorais.
Simplicidade e objetividade são o caminho mais seguro na mensagem audiovisual eleitoral.
Outra estratégia que sugerimos é usar exemplos de boas ações do mandato ou do grupo representado, sempre com foco no coletivo. Isso reduz a chance de contestação judicial e reforça a imagem institucional positiva. Regras recentes do TSE exigem atenção redobrada à manipulação digital, incluindo a clara identificação de material editado.
Cuidados ao compartilhar e impulsionar
No ambiente digital, cada postagem pode ser amplificada em segundos. Por isso, orientamos nossos clientes a criar mecanismos internos de checagem. O impulsionamento pago, permitido conforme detalhes do TSE, deve registrar gastos na Justiça Eleitoral e sempre ser feito em nome do candidato ou do partido. O uso de listas de transmissão e grupos exige ainda mais cuidado na verificação do conteúdo antes do disparo.
Recomendaríamos, em sintonia com nosso artigo sobre comunicação eficaz, que as equipes trabalhem com revisões múltiplas, reduzindo riscos e aprimorando a mensagem.
Conclusão
Produzir vídeos para campanha eleitoral, sindical ou institucional exige conhecimento, sensibilidade e, acima de tudo, respeito às regras. Na Communicare, nosso compromisso é entregar conteúdo estratégico, relevante e seguro, protegendo nossos clientes de sanções e maximizando os resultados de cada ação. Aqui oferecemos mais ideias para potencializar sua campanha. Se sua organização busca profissionais com experiência, nosso time está pronto para conduzir cada etapa dessa jornada. Fale conosco pelo formulário e conheça nossas soluções sob medida!
Perguntas frequentes sobre vídeos eleitorais
O que são vídeos eleitorais permitidos?
São vídeos de campanha que respeitam a legislação eleitoral, não trazem pedidos explícitos de voto fora do período autorizado, nem usam imagens ou áudios manipulados sem aviso ou autorização. Esses vídeos cumprem exigências formais de transparência sobre impulsionamento e uso de recursos digitais.
Como produzir vídeos eleitorais dentro da lei?
O caminho envolve planejamento, revisão jurídica, roteirização responsável e checagem do conteúdo final. O uso de deepfake, trilhas não licenciadas ou manipulação sem transparência pode invalidar todo o material. Sempre registre os gastos e, se possível, mantenha comprovação das autorizações e registros exigidos.
Quais regras devo seguir nos vídeos eleitorais?
As principais normas são: não pedir votos nem promover ataques fora do período eleitoral; identificar qualquer manipulação digital; obter permissão de quem aparece; respeitar direitos autorais; registrar gastos de impulsionamento e limitar conteúdos negativos contra adversários. Detalhes podem ser conferidos diretamente nas orientações do TSE.
Posso usar músicas em vídeos eleitorais?
Pode, desde que tenha o devido licenciamento. Usar trilhas protegidas sem autorização pode levar a notificações e até à remoção do vídeo pelas plataformas ou pela Justiça Eleitoral. Sempre opte por músicas de domínio público ou trilhas licenciadas.
Quanto custa produzir um vídeo eleitoral?
O investimento varia de acordo com o formato, duração, equipe envolvida e necessidades de roteirização específica. Materiais básicos podem ser produzidos a partir de poucos milhares de reais, enquanto vídeos institucionais robustos, com cenas roteirizadas e estrutura profissional, exigem orçamento maior. Entre em contato pelo formulário para um orçamento personalizado e seguro!




Comentários