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Quanto Custa Marketing Político? Fatores, Exemplos e Estratégias

  • Foto do escritor: João Pedro G. Reis
    João Pedro G. Reis
  • 8 de nov.
  • 7 min de leitura

A pergunta “quanto custa marketing político?” costuma abrir discussões em toda pré-campanha. A resposta não é simples. Envolve planejamento, contexto, valores, negociações, escolhas, renúncias e, sobretudo, estratégia. Na Communicare, percebemos que muitos candidatos, gestores públicos, assessores e lideranças sindicais iniciam sua jornada sem clareza sobre custos, resultados e diferenciais de cada formato.

Vamos apresentar neste artigo uma análise realista e aplicada à realidade brasileira, desde as variações para campanhas municipais até eleições de abrangência nacional, sempre acompanhando exemplos, estimativas, dicas de investimento e as tendências do setor.


O que de fato compõe o custo em marketing político?


Nem sempre os orçamentos de marketing político correspondem apenas ao valor cobrado por uma agência ou consultor. Existem outros fatores que impactam o total investido na preparação, execução e acompanhamento de uma campanha eleitoral, institucional ou associativa.

  • Planejamento estratégico

  • Recursos de produção (vídeos, jingles, identidade visual)

  • Compra de mídia digital e impulsionamento

  • Capacitação de equipes internas

  • Monitoramento de reputação e análises de dados

  • Desenvolvimento de conteúdo para redes e sites

  • Campanhas de e-mail marketing e automação

Cada projeto tem sua própria fórmula.

Segundo dados do Estado de S. Paulo, mais de R$ 20 bilhões foram investidos em mídias sociais no Brasil só em 2024, o que mostra como o marketing digital se tornou central também para campanhas políticas, instituições e movimentos sindicais.


Principais fatores que influenciam os valores


Os valores de uma campanha de marketing político oscilam conforme cinco grandes fatores, que se entrelaçam:

  • Escopo do projeto, quanto maior o número de entregas, canais, peças criativas e relatórios, maior a precificação.

  • Tipo de eleição ou desafio, campanhas para prefeitos, vereadores, deputados ou direção de conselhos, sindicatos e entidades exigem recursos distintos.

  • Porte da candidatura, cidades pequenas raramente demandam o mesmo investimento digital de uma capital ou de um sindicato federal.

  • Experiência e renome do time ou agência, profissionais mais sêniores, agências com histórico comprovado e portfólio qualificado costumam cobrar mais.

  • Duração e intensidade, campanhas de três meses, de um ano, projetos pontuais para fortalecimento de reputação ou desenrolar de crises.

Nosso conhecimento no setor mostra que campanhas completas para cidades com menos de 50 mil habitantes podem variar de R$ 20 mil a R$ 80 mil pela temporada eleitoral, enquanto candidaturas de grande porte em capitais ou estados costumam superar R$ 250 mil facilmente, especialmente quando somam produção audiovisual, impulsionamento de conteúdo, pesquisa de opinião e assessoria digital.

Naturalmente, cada segmento apresenta nuances e desafios distintos. Estratégias próprias para cidades pequenas podem reduzir custos, enquanto candidatos de projetos estaduais e nacionais necessitam de um aparato comunicacional muito mais robusto.


Exemplos práticos de orçamentos


Para facilitar o entendimento, compartilhamos alguns exemplos hipotéticos baseados em nossa experiência como agência, aplicando estimativas realistas para cada porte:

  • Candidato a vereador em cidade pequena: Consultoria e planejamento: R$ 4 mil a R$ 8 mil

  • Gestão de redes sociais (3 meses): R$ 9 mil a R$ 20 mil

  • Peças criativas e vídeos: R$ 3 mil a R$ 8 mil

  • Impulsionamento (Facebook/Instagram): R$ 2 mil a R$ 5 mil

  • Total estimado: R$ 18 mil a R$ 41 mil

  • Equipe interna/presencial: R$ 25 mil a R$ 80 mil

  • Desenvolvimento de hotsite e branding: R$ 15 mil a R$ 40 mil

  • Produção audiovisual avançada: R$ 30 mil a R$ 80 mil

  • Impulsionamento e monitoramento: R$ 40 mil a R$ 150 mil

  • Consultoria estratégica (4 meses): R$ 50 mil a R$ 100 mil

  • Total estimado: R$ 160 mil a R$ 450 mil

  • Planejamento e inteligência: R$ 15 mil a R$ 40 mil

  • Gestão de redes e mídia: R$ 20 mil a R$ 80 mil

  • Pesquisa de opinião com base segmentada: R$ 8 mil a R$ 22 mil

  • Produção contínua de conteúdo: R$ 18 mil a R$ 55 mil

  • Total estimado: R$ 61 mil a R$ 197 mil

Estes são valores de referência, e cada nova negociação pode incluir ou excluir itens, variar fornecedores e ajustar prazos. Segundo debate da Revista Conjuntura Econômica (FGV), o planejamento financeiro e estratégico é apontado como condição para otimizar recursos e controlar os gastos.


Formatos de contratação: qual é o ideal?


Ao pesquisar sobre valores, frequentemente nos deparamos com modelos diferentes de contratação, cada um traz vantagens e cuidados:

  • Pacote fechado: inclui entregas, mídias, relatórios e produção em valor único, facilitando o controle financeiro.

  • Por hora trabalhada: usado em consultorias e projetos de curto prazo, ajustando-se à rotina do cliente.

  • Pelo resultado (performance): remuneração atrelada a metas de engajamento, crescimento ou posicionamento. Pouco comum em eleições, mas já praticado em alguns projetos institucionais.

  • Consultoria pontual: análise de cenário, diagnóstico e cronograma, acompanhados de recomendações para execução interna ou terceirizada.

Transparência no contrato é tão relevante quanto a criatividade na campanha.

A diferença entre investimento em produção, mídia e serviços especializados


Uma das principais dúvidas é sobre a separação dos custos. O que são valores de produção, o que é verba de mídia e quanto se investe em serviços especializados?

  • Recursos de produção: vídeos, jingles, fotografia, spots de rádio, podcasts, identidade visual personalizada, edição e pós-produção.

  • Compra de mídia: recursos financeiros destinados ao impulsionamento de conteúdo, anúncios pagos no Facebook, Instagram, Google, TikTok, YouTube e outras plataformas.

  • Serviços especializados: estratégia, consultoria, monitoramento, pesquisas, microtargeting, análise de dados, gestão de crises e treinamento de porta-vozes.

Segundo levantamento do Estado de S. Paulo, hoje 53% do orçamento de marcas no Brasil para digital está concentrado em mídias sociais, tendência que se reflete nas eleições. No setor público e associativo, a fatia pode ser ainda maior.


Estratégia: o que impacta o sucesso e os custos?


Não existe receita pronta para sucesso em marketing político. Mas, a estruturação de uma narrativa consistente, alinhada à segmentação de público correta e ao engajamento digital, pode diferenciar campanhas que fazem mais com menos daqueles que gastam sem resultado.

  • Segmentação: campanhas dirigidas para nichos bem definidos (profissionais, bairros, novas lideranças) geralmente demandam menos verba de impulsionamento para gerar impacto.

  • Narrativa: uma história envolvente, coesa e autêntica aproxima o eleitor e reduz a necessidade de repetição exaustiva de conteúdos.

  • Engajamento digital: respostas rápidas, conteúdo multimídia, lives, interação e presença em redes geram crescimento orgânico.

  • Estratégias de fortalecimento de base: envolver voluntários, organizações, conselhos, associações e influenciadores locais multiplica o alcance do projeto.

Estudos da FGV reforçam que a comunicação estratégica impacta diretamente a percepção pública, desde a cobertura midiática até a reputação em projetos institucionais e sindicais.

E aproveitando: temas como conectando campanhas à cidadania via comunicação política institucional e estratégias práticas de marketing político podem ajudar candidaturas a planejar melhor seu investimento em cada etapa.


Dicas para decidir onde investir (e quanto investir)


  • Defina objetivos claros: aumente a visibilidade? Ganhe seguidores? Mobilize apoiadores? Conquiste votos?

  • Priorize diagnóstico inicial: pesquise opinião, avalie forças, fraquezas, analise o território e converse com lideranças locais.

  • Adote cronogramas por etapas: distribua o orçamento entre planejamento, pré-campanha, campanha e pós-campanha. Evite concentrar a verba no primeiro mês.

  • Invista em inteligência e dados: pequenas pesquisas internas, enquetes digitais e análise do comportamento do eleitor garantem melhor alocação de recursos.

  • Negocie entregas em pacotes: o custo por serviço avulso tende a ser maior do que em pacote mensal ou por temporada eleitoral.

  • Use serviços realmente necessários: não caia na tentação de adotar todas as ferramentas do mercado, foque no que traz retorno para seu perfil de candidatura ou entidade.

  • Conte com time multidisciplinar: combine profissionais experientes, criatividade e capacidade de execução prática.

Para quem lidera mandatos e precisa manter a referência digital, recomendamos acompanhar conteúdos sobre consultoria de marketing político para sucesso eleitoral e também sobre agências de marketing político especializadas em estratégias para eleições.


O papel do planejamento financeiro e da precificação transparente


Sem um orçamento bem estruturado, campanhas perdem força ainda na largada. O planejamento financeiro ajusta expectativas, calcula riscos, previne desperdícios e fortalece a negociação junto aos fornecedores.

Em marketing político, o barato mal planejado pode sair caro.

Aqui na Communicare, fazemos questão de precificar em etapas e mostrar, em detalhes, os benefícios esperados para cada serviço contratado. Isso ajuda candidatos, assessores, gestores públicos e entidades a tomar decisões inteligentes.

Modelos de contratos transparentes e cronogramas detalhados, combinando estratégia e inteligência política institucional, evitam surpresas e permitem ajustes táticos no decorrer do projeto.

Os relatórios de pesquisa da FGV apontam a transparência como uma das bases para a credibilidade nos projetos de comunicação institucional e público.


Conclusão: qual o valor do marketing político para sua realidade?


Não existe um “preço certo” para todas as campanhas, mas há um valor exato para sua campanha bem planejada. Quanto investir depende do escopo, contexto, objetivos e grau de profissionalização necessários.

Campanhas pequenas podem ser eficientes com orçamentos condizentes. Grandes desafios exigem estrutura, talento e inteligência. O essencial é alinhar expectativa, orçamento e estratégia com parceiros confiáveis.

Seja para eleições municipais, institucionais, OAB, conselhos ou sindicatos, a Communicare constrói soluções sob medida, analisamos seus objetivos, apresentamos o diagnóstico realista e sugerimos o melhor formato para investir de modo seguro.

Entre em contato pelo nosso formulário para conversar com nosso time, conhecer metodologias, tirar dúvidas e iniciar um planejamento financeiro e estratégico de sucesso na sua campanha!


Perguntas frequentes sobre custos de marketing político



O que é marketing político e para que serve?


Marketing político é o conjunto de ações, estratégias e ferramentas voltadas para fortalecer a imagem, comunicar propostas, conquistar apoio e engajar eleitores ou públicos-alvo em campanhas políticas, institucionais e sindicais. Serve para criar uma comunicação direcionada, consistente e profissional, essencial para gerar impactos positivos e competitividade em ambientes eleitorais, associativos e institucionais.


Quais fatores influenciam o preço do marketing político?


Os valores variam conforme o escopo do projeto, tipo e porte da eleição, estratégia adotada, experiência da equipe/consultor, necessidades de produção, duração do projeto, compra de mídia digital, demandas por pesquisa de opinião, narrativas, engajamento digital e recursos materiais. Quanto mais abrangente e complexo o desafio, maior tende a ser o orçamento.


Como economizar em campanhas de marketing político?


Planejando etapas e objetivos, priorizando pacotes mensais, alinhando expectativa x entrega, investindo estrategicamente onde o público está, usando dados para segmentar ações, evitando soluções caras e pouco eficazes, focando na criatividade e autenticidade, e escolhendo fornecedores que ofereçam precificação transparente. Não gastar muito é diferente de gastar bem.


Vale a pena investir em marketing político?


Sim, quando há estratégia, diagnóstico, objetivo e acompanhamento dos resultados. O marketing político bem planejado multiplica a visibilidade, qualifica a conexão com o público, protege reputações, potencializa votos e gera credibilidade duradoura, tanto em campanhas quanto na gestão pública ou institucional.


Onde contratar serviços de marketing político confiáveis?


A Communicare é referência nacional em comunicação estratégica para campanhas eleitorais, mandatos, conselhos, entidades e sindicatos. Desenvolvemos soluções personalizadas, análises realistas e acompanhamento contínuo para candidatos e organizações. Fale conosco pelo formulário e leve sua comunicação a outro nível!

 
 
 

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