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Reformulação visual: contratar agência ou designer autônomo?

  • Carlos Junior
  • há 11 horas
  • 9 min de leitura

Em tempos de mudanças velozes no modo como nos comunicamos, a reformulação visual tornou-se algo recorrente no universo institucional e político. Por aqui, na Communicare, vivenciamos de perto essa demanda, seja para mandatos, sindicatos, conselhos de classe ou organizações do terceiro setor. Mas, à medida que a necessidade de atualizar a imagem se impõe, surge logo a velha dúvida: vale mais apostar numa agência especializada ou num designer autônomo? Cada caminho tem seu valor, características e consequências práticas. E, para quem está à frente da decisão – dirigente ou coordenador de comunicação –, entender as nuances pode ser decisivo.

Ao longo deste artigo, vamos passar pelas particularidades desses dois modelos, abordando gestão de projeto, criatividade, custos, prazos e suporte pós-entrega, sempre trazendo exemplos, contextos e vivências que a equipe Communicare já acumulou. Falaremos também sobre o cenário do mercado de design no Brasil, dados, desafios, e o que realmente pesa na balança ao escolher entre uma agência completa ou um profissional freelancer. Nosso intuito é permitir que você reconheça, com objetividade, qual solução se encaixa melhor às demandas da sua instituição – seja para as eleições de 2026, para reposicionar uma associação profissional ou fortalecer o diálogo com a base sindical.

Escolher o parceiro certo faz toda diferença no resultado visual e na comunicação.

Por que a reformulação visual é mais do que estética?


Muitas vezes ouvimos: "É só trocar logo, mudar as cores, e pronto". Mas, em nossa vivência, reformulação visual vai muito além da simples questão estética. Ela fala de reposicionamento institucional, renovação de propósito, alinhamento ao novo público-alvo e atualização do propósito de marca. Políticos que mudam de estratégias eleitorais, sindicatos que buscam mais engajamento, conselhos que precisam dialogar com as novas gerações: todos, em algum momento, vão se ver de frente com essa necessidade.

Na Communicare, costumamos mostrar aos nossos parceiros que a identidade visual não está apenas no logo, mas nos materiais de campanha, redes sociais, papelaria, uniformes, linguagem fotográfica e até na forma de apresentar pesquisas de opinião. Todo ponto de contato visual é um elo da cadeia de comunicação.


Panorama do setor de design no Brasil e diversidade de perfis


Segundo dados divulgados pelo Ministério da Cultura, o setor de design no país já emprega cerca de 250 mil pessoas, com uma renda média acima de R$ 3.700,00. O mais interessante é a formação desse mercado: 59,33% dos trabalhadores têm vínculo formal, enquanto mais de 40% atuam no formato autônomo, informal ou freelancer. Ou seja, o mercado mistura grandes agências, estúdios de médio porte e um contingente vasto de profissionais independentes.

Outro recorte social relevante, destacado por um levantamento do IBGE, é que o número de profissionais pretos e pardos dobrou entre 2013 e 2017, mostrando uma maior diversidade na área – algo que se reflete, também, na pluralidade de soluções criativas e de olhares sobre identidade institucional.


O que muda entre agência e designer autônomo?


Esta é a pergunta que mais recebemos. A resposta, como quase tudo na comunicação, depende dos objetivos, do porte da demanda, dos recursos disponíveis e até da personalidade do dirigente. Vamos detalhar, ponto a ponto, os grandes fatores:

  • Gestão do projeto: Quem coordena, distribui funções e faz o acompanhamento?

  • Criatividade e repertório: Que nível de inovação e diversidade visual você almeja?

  • Custo: Quanto pode ou pretende investir? E o que está dentro desse valor?

  • Prazos: A entrega precisa ser rápida ou pode respeitar fases e revisões?

  • Suporte pós-entrega: E depois, quem resolve eventuais ajustes ou atualizações?


Gestão do projeto: estrutura e acompanhamento fazem diferença


Quando optamos por uma agência, a gestão costuma ser mais robusta, com processos claros, cronograma definido, reuniões de alinhamento e, normalmente, uma equipe multidisciplinar (designers, redatores, diretores de arte, atendimento). O trabalho ganha um “dono”: via de regra, existe um gerente ou responsável que faz a ponte entre cliente e produção. No formato freelance, a relação costuma ser mais direta com o próprio designer, e aí a gestão depende muito da disciplina de ambas as partes.

Se o projeto envolver múltiplos materiais (logo, papelaria, gráficos de redes, animações, apresentações), a chance de uma agência entregar fluxo integrado é bem maior. Já os freelancers tendem a executar conforme as solicitações, podendo faltar sintonia entre peças se o briefing não for bastante detalhado desde o início.

Projetos complexos pedem gestão dedicada. O retrabalho consome tempo e reputação.

Já vivenciamos projetos onde a figura da agência foi fundamental para evitar que prazos se perdessem e pedidos ficassem sem resposta – especialmente quando diferentes membros do mesmo sindicato pediam alterações paralelas. Na Communicare, intensificamos o acompanhamento justamente para proteger o cliente desse tipo de ruído, priorizando um caminho único de tomada de decisões.


Criatividade: equipe ou assinatura individual?


Na escolha, muita gente pensa que “agência é mais careta, freelancer mais ousado”. Não é tão simples. A criatividade nasce de repertório, desafio e abertura para sugestões. Uma equipe plural, como a que temos na Communicare, soma visões distintas e pode debater ideias até chegar ao melhor ponto. Aqui, já presenciamos soluções criativas vindas do brainstorming coletivo – e também já vimos freelancers brilharem com soluções únicas e personalizadas.

Se você busca uma resposta rápida, assertiva, “redonda”, a agência tende a apresentar opções dentro de um padrão de qualidade constante. O freelancer, por outro lado, pode oferecer soluções surpreendentes, mas talvez falte o famoso segundo olhar, aquele ajuste que só um colega nota.

Ideias inovadoras surgem onde há escuta e troca.

O segredo, segundo nossa equipe, está menos na estrutura e mais no processo: compartilhamento de referências, briefing detalhado, liberdade para propor e um cronograma realista. Em projetos eleitorais, como mostramos no artigo sobre plano de comunicação política eficaz, é muito comum o cliente sentir falta de inovações, exigindo que o fornecedor trabalhe sempre “um passo à frente”.


Custo: talvez não seja só o preço final


No imaginário do gestor, agência quase sempre significa valor mais alto – mas é importante ir além do orçamento inicial. O custo real inclui acompanhamento, revisões, adaptações e, principalmente, a tranquilidade de não precisar vigiar cada detalhe. Numa agência, parte do valor está em garantir entregas coordenadas: se um vídeo exige um padrão visual igual ao dos panfletos, por exemplo, isso já está previsto.

O designer autônomo, normalmente, pratica preços mais baixos para peças isoladas. Agora, quando o volume cresce (campanha nacional, renovação de múltiplos canais), as revisões e pedidos extras podem multiplicar o orçamento final – e o famoso "pode só dar mais uma olhadinha aqui?" acaba não sendo gratuito.

  • Agência: orçamento fechado, com escopo definido e possibilidade de pacotes de entrega;

  • Freelancer: valores por peça ou hora, negociação caso a caso, com margem para custos extras em revisões ou refações.


Prazos: entrega rápida ou fluxo controlado?


Projetos urgentes colocam à prova qualquer estrutura. Na experiência da Communicare, equipes maiores conseguem trabalhar em paralelo, reduzindo o tempo de execução quando o briefing já está amadurecido. Por outro lado, o designer autônomo pode ter agenda flexível e responder com velocidade – especialmente quando o projeto for enxuto. O risco, ao optar pelo autônomo, é quando surgem imprevistos ou demandas simultâneas: um atraso qualquer pode travar toda a entrega.

Fluxo depende de sinergia e disponibilidade. Nem sempre o mais ágil é o mais confiável.

Nossa recomendação, sempre, é planejar a renovação visual com antecedência. Um bom cronograma é aliado da criatividade – inclusive para ajustes que surgem a partir de feedbacks de lideranças, conselheiros ou representantes da base.


Suporte pós-entrega: e depois, quem cuida?


Aqui está um dos pontos frequentemente negligenciados – e, talvez, o mais determinante para a satisfação a longo prazo. Reformulação visual não termina com o envio do logo: ajustes, atualizações, novas aplicações e eventuais emergências são inevitáveis em qualquer instituição. Uma agência normalmente já prevê no contrato o acompanhamento pós-entrega, seja para pequenas correções ou para desdobramentos não previstos.

O designer freelancer, especialmente o informal, pode estar indisponível quando surgir a necessidade, seja porque assumiu outro projeto, viajou ou mudou de área. Sabemos de organizações que, ao solicitar um novo material meses depois da entrega, não conseguiram manter identidade ou padrões, perdendo consistência visual.

Na Communicare, estruturamos nosso pós-entrega para garantir que todo material mantenha unidade, mesmo dois ou três anos mais tarde. Consideramos esse nível de suporte um diferencial – fator que tranquiliza dirigentes focados na gestão e não no acompanhamento ponto a ponto.


Como tomar a decisão ideal para o seu contexto?


A dúvida não tem receita pronta. Em muitos casos, já orientamos dirigentes a começarem pequenas atualizações com um designer autônomo – especialmente em etapas muito preliminares, testes ou ajustes pontuais em materiais existentes. No entanto, quando o objetivo é reposicionar toda uma instituição, atualizar canais digitais e fortalecer a presença junto ao público, nosso entendimento é que a agência oferece previsibilidade, garantia de continuidade e visão estratégica.

  • Projetos estruturantes, eleição de diretoria, unificação visual de campanhas: recomendamos equipe multidisciplinar;

  • Ajustes, peças isoladas, experimentação: designer freelancer pode ser o caminho, desde que haja clareza sobre quem fará acompanhamento depois.


Exemplo prático: case fictício de conselho regional


Imagine a situação: um Conselho Regional de Classe decide atualizar sua imagem para atrair públicos mais jovens e fortalecer sua autoridade. O projeto inclui renovar o logo, adaptar toda a papelaria, criar postagens para Instagram e Facebook, atualizar o site e desenvolver um manual de marca. Se a escolha for pelo designer autônomo, será necessário negociar peça a peça, organizar aprovações, correr atrás de consistência visual e possivelmente buscar outro profissional para cuidar do site.

Se optar por uma agência, já existem equipes específicas para cada frente – design, redação, web – e um gestor vai alinhar entregas conforme cronograma combinado. Os custos podem ser um pouco mais altos no início, mas o tempo do dirigente é poupado e o resultado final, mais consistente. Muitas das dificuldades mencionadas em nossa consultoria têm origem justamente no excesso de tarefas delegadas em cadeia, sem um responsável único por coordenar tudo.

Planejamento inteligente é uma vitória silenciosa.

No artigo sobre estratégias digitais na pré-campanha, mostramos como a comunicação integrada é decisiva para criar impacto real junto a diferentes públicos. Visual também significa impacto.


Riscos e aprendizados comuns em cada escolha


A experiência ensina. Já recebemos casos em que, mesmo com orçamentos apertados, dirigentes buscaram o freelancer, mas acabaram insatisfeitos com o resultado “picado” das peças. Em outros, agências que não ouviram a voz da base e entregaram um visual desconectado da cultura institucional.

É por isso que acreditamos na escuta ativa, no planejamento e na transparência desde a contratação. Vale perguntar: seu fornecedor está preparado para pensar além do visual, traduzir valores da entidade e sustentar a comunicação mesmo depois do prazo?


Orientações práticas: pontos para considerar antes de bater o martelo


Antes de decidir, sugerimos que cada dirigente ou equipe de comunicação coloque no papel algumas perguntas-chave:

  1. Qual o peso do projeto na estratégia institucional? Mudança ampla ou ajuste leve?

  2. Existe necessidade de integração entre vários canais e materiais?

  3. Quantas revisões e aprovações serão necessárias (diretoria, conselhos, assembleias)?

  4. Qual a expectativa de suporte no médio prazo? Alguém da equipe interna pode dar continuidade?

  5. O orçamento comporta custo fixo maior hoje para evitar gastos com correções no futuro?

Responder honestamente a essas perguntas aponta para a solução mais adequada. Se ainda restarem dúvidas, recomendamos buscar referências de outros dirigentes, avaliar portfólios, conversar abertamente sobre expectativas e sempre prever cláusulas claras de suporte pós-entrega no contrato.


Considerações finais: visual é estratégia, não detalhe


Falar sobre reformulação visual é, na verdade, falar sobre estratégia institucional. Um visual consistente comunica valores, aumenta engajamento e atrai novas lideranças. Não subestime o poder da imagem ao tentar se reposicionar diante de públicos exigentes e conectados.

Ao longo do texto, trouxemos exemplos e aprendizados extraídos da prática da Communicare e destacamos que, independentemente do caminho escolhido, a transparência, a gestão dedicada e o olhar para o longo prazo são essenciais. Se quiser se aprofundar em temas de imagem, recomendamos nossos conteúdos como estratégias eficazes para gerenciar crises de imagem ou desvendando o marketing institucional – ambos com várias dicas para transformar desafios em resultados práticos.

Se você acredita que está na hora de dar um novo passo, reposicionar sua instituição e criar uma identidade visual preparada para o futuro, conte com quem tem foco em estratégia, criatividade e acompanhamento real. Na Communicare, unimos experiência, conhecimento do setor público e sensibilidade para entregar resultados que sustentam mandatos, associações, conselhos e líderes em todos os níveis.

Faça contato com a nossa equipe: preencha o formulário no site para explicarmos, sem compromisso, onde sua comunicação pode ir com a reformulação visual correta.Estamos juntos para comunicar, inovar e transformar o seu cenário institucional.


Perguntas frequentes sobre contratação para reformulação visual



O que é reformulação visual?


Reformulação visual é o processo de atualização ou redesenho da identidade gráfica de uma instituição, grupo ou pessoa pública. Inclui elementos como logotipo, cores, fontes, padrões de layout, além de aplicações em redes sociais, papelaria e apresentações. Seu objetivo é alinhar a imagem ao momento atual, públicos-alvo e valores defendidos, proporcionando uma comunicação mais coerente e eficaz.


Vale a pena contratar agência ou designer?


A escolha depende do porte do projeto e das necessidades de acompanhamento e integração. Para ações estratégicas, que envolvem muitos materiais e canais, agências tendem a garantir maior solidez, padronização e suporte. Designers freelancers são uma opção interessante para demandas pontuais ou ajustes rápidos, mas exigem atenção maior com prazos, controle de versões e suporte pós-entrega.


Quanto custa uma reformulação visual?


O custo pode variar bastante. Projetos completos com agência podem partir de alguns milhares de reais, dependendo do escopo e da complexidade, incluindo reuniões, revisões e manuais de aplicação. Profissionais freelancers podem entregar peças individuais com valores bem mais acessíveis, porém, somando diferentes itens e revisões, o total pode se aproximar do orçamento de agência, especialmente se o projeto exigir ajustes contínuos e integração de materiais.


Como escolher entre agência e freelancer?


Pense no volume, urgência e no nível de integração que você precisa. Se o projeto abrange apenas algumas peças e o controle pode ser feito internamente, o designer freelancer pode ser suficiente. Caso a renovação envolva vários canais, diferentes tipos de aplicação (impresso, digital, audiovisual) e suporte no pós-entrega, a agência tende a agregar mais valor – inclusive profissionalizando processos de aprovação e padronização visual.


Onde encontrar bons designers autônomos?


Existem diversos caminhos: comunidades online, grupos de LinkedIn, indicações de colegas da área e plataformas de portfólio são fontes seguras para encontrar freelancers do setor. Sempre peça referências, avalie portfólios e alinhe expectativas de disponibilidade e suporte desde o início do contato.

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