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Como garantir resultados ao contratar uma agência digital

  • Foto do escritor: João Pedro G. Reis
    João Pedro G. Reis
  • 8 de nov.
  • 9 min de leitura

Ao planejar contratações para o ambiente digital, surge sempre a mesma pergunta: Como garantir que uma agência digital realmente entregue resultados? Sabemos, por experiência e pelo acompanhamento do mercado, que muitas organizações públicas, entidades de classe e campanhas eleitorais já passaram por frustrações ao buscar parceiros digitais. Muitas vezes, isso acontece não por falta de investimento, mas pela escolha de metodologias inadequadas, expectativas desalinhadas e falta de clareza nos entregáveis.

No cenário atual, o crescimento das iniciativas digitais no Brasil é evidente. Segundo o IBGE, o uso da inteligência artificial pelas empresas industriais brasileiras saltou de 16,9% para 41,9% entre 2022 e 2024 (percentual de empresas industriais utilizando inteligência artificial subiu em 2024). Isso reforça a maturidade digital do país e deixa claro: não basta estar presente no mundo digital, é preciso ser estratégico.

Neste artigo, nós da Communicare, referência em comunicação política, institucional e digital, apresentamos um roteiro prático para contratar e gerenciar uma agência digital que verdadeiramente atenda às suas demandas, evitando armadilhas comuns e otimizando cada etapa para resultados concretos. Compartilharemos também exemplos do nosso próprio trabalho, perguntas que recomendamos aos clientes e sinais claros de profissionais diferenciados.


Causas comuns de frustração ao contratar uma agência digital


Se tivesse que resumi-las, diríamos que nascem, quase sempre, do choque entre promessa e entrega. Quem atua em gestão pública, política ou representação institucional sabe bem: o discurso digital costuma soar veloz e fácil, mas a prática exige método, disciplina e medição.

  • Promessas vagas, como “duplicar seguidores” ou “transformar sua marca” sem detalhamento do “como”.

  • Desconhecimento do segmento: levar estratégias genéricas para contextos complexos, como eleições sindicais ou conselhos profissionais.

  • Ausência de planejamento: falta de diagnóstico, cronograma ou alinhamento de expectativas desde o início.

  • Pouca transparência sobre KPIs (indicadores-chave) de desempenho.

  • Suporte comercial frágil após o aceite, com atendimento distante ou tático demais.

  • Produção de conteúdo superficial, sem adequação à linguagem do público-alvo.

Frustração nasce quando promessa e realidade não caminham juntas.

Em nossa trajetória na Communicare, acompanhamos de perto situações em que candidatos, sindicatos ou associações chegaram até nós após más experiências. O padrão se repete: esperavam aprofundamento, receberam postagens genéricas; queriam métricas, receberam prints. Faltou processo. Faltou clareza.


Amadorismo vs. metodologia profissional: onde está a diferença?


Muitas experiências negativas têm origem em processos improvisados. Agências amadoras agem no impulso, sem planejamento prévio e sem documentação clara do que será entregue. Isso é arriscado, e dispendioso, especialmente para quem precisa prestar contas a diretoria, base eleitoral ou órgãos de controle.


Alguns sinais de processos amadores:


  • Reuniões sem registro do que foi acordado.

  • Cronogramas soltos, sem checkpoints ou entregas parciais.

  • Materiais mal editados, com erros de português ou estética incompatível com a identidade visual.

  • Ausência de relatórios periódicos.

  • Falta de integração entre comunicação online e offline.

Já uma abordagem profissional se diferencia por:

  • Diagnóstico prévio, identificando pontos fortes e vulnerabilidades do cliente.

  • Definição de entregáveis e estruturação de um roadmap detalhado.

  • Reuniões periódicas com pautas e atas registradas, garantindo histórico das decisões.

  • Indicadores transparentes de acompanhamento e adaptação.

  • Adaptação às necessidades específicas do segmento institucional, político ou associativo.

Quando falamos de campanhas eleitorais, por exemplo, não dá para trabalhar sem um cronograma detalhado, muito menos sem análise de riscos e compliance. O mesmo vale para ações de fortalecimento institucional: processos precisam estar amarrados para gerar resultado, e documentados, sempre.


Indicadores práticos antes e depois da contratação


Como medir, na prática, a diferença que uma boa agência digital pode entregar? Na Communicare, sempre recomendamos que o cliente, seja sindicato, conselho profissional ou equipe de mandato, faça um diagnóstico prévio e defina objetivos claros antes de iniciar a contratação. Sem isso, qualquer número pode soar bom... ou ruim, dependendo da narrativa.


Antes da contratação: o que mapear?


  • Volume de acessos ao site institucional e sua origem.

  • Taxa de engajamento nas redes sociais por tipo de conteúdo (não somente número de seguidores).

  • Qualidade das listas de e-mails segmentadas.

  • Percepção da base sobre a comunicação (por meio de pesquisa interna simples).

  • Presença em buscadores, influenciadores e veículos-chave do segmento.

  • Fluxo do funil de atendimento e clareza dos processos internos.

Coletar esses dados evita a armadilha de resultados inflacionados posteriormente. Apenas comparar antes e depois permite saber se houve real impacto.


Depois da contratação: o que deve melhorar?


  • Crescimento do tráfego qualificado (não apenas volume, mas audiência relevante para o segmento).

  • Taxa de conversão (por exemplo, preenchimento de formulários ou geração de leads).

  • Engajamento real (comentários, compartilhamentos e interações qualificadas).

  • Posicionamento orgânico melhor em buscadores para temas prioritários.

  • Evolução dos indicadores de reputação junto ao público-alvo.

Esses são exemplos de indicadores que utilizamos rotineiramente nos projetos da Communicare, em especial para campanhas eleitorais, sindicatos e conselhos. Quando há clareza dos objetivos e dados prévios, a avaliação da agência digital deixa de ser subjetiva.


Entregáveis claros: o que são e por que importam?


Entregável é tudo aquilo que pode ser medido, validado e entregue formalmente ao cliente. Materiais de campanha, relatórios, gráficos, roteiros, planos de mídia, diagnósticos, vídeos ou propostas de pauta: tudo deve ser documentado e datado. É aí que mora a diferença entre uma agência séria e um fornecedor despreparado.

  • Relatórios mensais com dados detalhados e interpretação dos resultados.

  • Mapeamento de palavra-chave e SEO on-page, específico para buscadores.

  • Conteúdos personalizados para o perfil da instituição, respeitando as particularidades jurídicas e éticas.

  • Análise de riscos e sugestões de mitigação em casos de crise.

  • Treinamento para equipes internas atuarem nas redes sociais ou atendimento digital.

Entregável bom é aquele que pode ser auditado e compreendido por quem não é digital de formação.

Além de entregáveis, é fundamental que a agência explique “por quê” e “como” cada ação contribui para o objetivo maior, seja ele engajamento em audiências públicas, ampliação de base sindical ou eleição para conselho profissional.


Perguntas que todo cliente deve fazer antes de fechar contrato


Uma contratação mal planejada pode travar recursos, prejudicar reputação e, principalmente, afastar a base. Por isso, defendemos que o cliente exerça o papel de “advogado” de sua própria comunicação no momento da escolha.

  • Quais entregáveis estão incluídos? Eles serão formalizados e documentados?

  • Como mensuraremos sucesso? Quais KPIs serão monitorados e em que periodicidade?

  • Qual é o histórico da agência em projetos semelhantes ao meu, especialmente em campanhas políticas ou institucionais?

  • Existe um cronograma detalhado? Minha equipe terá acesso a relatórios e reuniões periódicas?

  • Que tipo de suporte estará disponível? O atendimento é dedicado ou apenas via chamados?

  • Como a agência trata questões de compliance, LGPD e segurança de dados?

Essas perguntas reduzem as chances de decisões baseadas apenas em “venda” e aproximam a negociação de uma relação transparente.


Cases de superação de ceticismo e resultados institucionais


Em anos recentes, muitas entidades, conselhos e equipes de mandato nos procuraram após experiências frustrantes. Lembramos de casos de conselhos regionais que, em pleno processo eleitoral, recebiam apenas materiais prontos, sem métrica nem possibilidade de ajuste. O diagnóstico era claro: entregáveis superficiais, sem aderência ao segmento.

Já com uma abordagem pautada por processos, o cenário muda. Organizamos, por exemplo, um plano de comunicação para um sindicato que recentemente precisava reverter alta rotatividade de associados. O modelo foi baseado em entrevistas com a base, desenvolvimento de personas e planejamento de pauta bilateral, sempre respaldado por entregáveis auditáveis.

O resultado? No final de 12 meses, houve aumento de 47% no engajamento digital, além de atração de novos associados. As reuniões passaram a ser semanais, com relatórios enviados até 48 horas antes da apresentação. Cada ação digital estava alinhada às diretrizes do estatuto e aprovada pela assessoria jurídica, ponto fundamental em ambientes institucionais.

Na esfera política, já apoiamos candidaturas céticas quanto ao digital após experiências fracassadas com fornecedores inadequados. O segredo esteve na gestão dos indicadores, adaptação ao microtargeting local e foco em produção de conteúdo certeiro, como detalhamos em nosso guia de estratégias digitais para eleições.


Metodologias comprovadas para o setor público, conselhos e sindicatos


Trabalhar para segmentos como entidades de classe, conselhos regionais e sindicatos requer metodologia específica. Aqui, algumas práticas que adotamos:

  • Imersão inicial: conversas estratégicas com lideranças, escuta de dúvidas, expectativas e limitações jurídicas.

  • Planejamento editorial adaptado à legislação do segmento e linguagem apropriada à base.

  • Calendarização conforme datas críticas do setor, assembleias, eleições internas ou deliberações públicas.

  • Uso de pesquisas de opinião para subsidiar ajustes na mensagem, prática detalhada em nosso guia completo de estratégias políticas.

  • Monitoramento contínuo, com dashboards dinâmicos e check-ins frequentes.

  • Treinamento das equipes internas para garantir coesão entre discurso físico e digital.

Além disso, acompanhamos de perto a evolução da digitalização do setor público, embasando nossas práticas na confiança que os brasileiros vêm depositando em soluções digitais seguras, como revelam dados do uso crescente da assinatura GOV.BR e a ampliação do acesso digital em mais de 1.800 municípios brasileiros.


Como alinhar agência e cliente para resultados contínuos?


O que faz uma parceria durar é o alinhamento constante de expectativas, estratégias e resultados. Defendemos reuniões periódicas de acompanhamento, dashboards compartilhados e abertura para revisão de rotas. Campanhas digitais, especialmente em contextos regulados, não aceitam apostas “no escuro”.

  • Estabeleça um calendário fixo para apresentação de relatórios.

  • Garanta acesso transparente a dados e indicadores de cada etapa.

  • Cobre feedbacks claros sobre o que está dando certo ou precisa de ajuste.

  • Mantenha o canal aberto para emergências, seja para crises de imagem ou mudanças na agenda institucional.

Essa dinâmica fortalece tanto o resultado, quanto a relação de confiança. Gestão é processo, não improviso.

Em casos nos quais o alinhamento foi profundo, os resultados superaram a média de mercado, inclusive em campanhas para OAB, associações e conselhos federais. O segredo? Metodologia, clareza nos entregáveis e transparência desde o início, como orientamos em nosso conteúdo sobre boas práticas ao contratar uma agência política.


Tecnologia, inovação e o perfil do novo cliente institucional


É impossível ignorar o crescimento da inteligência artificial e dos novos formatos digitais. Dados do IBGE mostram forte aumento de trabalhadores digitais e de tecnologias automatizadas em serviços públicos (crescimento no mercado digital). O cliente mudou, está mais exigente, e espera respostas em tempo real, personalizadas e seguras.

Em nossos projetos, a inovação ocorre não só nas ferramentas, mas sobretudo no método. Integração de sistemas de atendimento, conteúdo customizado por segmento, campanhas digitais segmentadas, a base para gerar conexão real e engajamento autêntico.

A pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento indicou que 77,1% dos brasileiros avaliam como fácil ou muito fácil o acesso a serviços públicos digitais (eficácia das iniciativas de digitalização no país). Esse dado reforça o potencial que estratégias digitais têm quando corretamente direcionadas.


Diferenciais de uma agência digital orientada a resultados


  • Foco em segmentos: cada setor requer abordagem própria, especialmente sindicatos, conselhos e mandatos políticos.

  • Gestão baseada em dados, não em feeling.

  • Fluxos documentados e entregáveis auditáveis.

  • Compromisso com compliance e segurança, desde a contratação.

  • Time multidisciplinar: comunicação, marketing, design, jurídico e TI conversando constantemente.

  • Senso de urgência nas demandas institucionais.

  • Capacidade de adaptar rapidamente o plano, essencial em anos eleitorais ou mudanças de cenário.

Não existe resultado sustentável sem acompanhamento e revisões frequentes.

Como a Communicare pode ajudar seu projeto digital?


Na Communicare, colocamos nossos especialistas para entender a fundo o seu contexto. A metodologia que aplicamos, da imersão inicial ao pós-projeto, transformou frustrações em cases de sucesso nos mais diversos segmentos. Seja para campanhas eleitorais, comunicação de mandato, fortalecimento de base ou digitalização institucional, oferecemos:

  • Diagnóstico personalizado do seu momento digital.

  • Plano de entregáveis claros e documentados.

  • Gestão de indicadores e relatórios estratégicos.

  • Suporte consultivo para dúvidas, crises e oportunidades.

  • Treinamento para times internos, oferecendo autonomia e direcionamento.

  • Inovação com responsabilidade, integrando tecnologia à realidade do segmento.

Convidamos você a conhecer mais sobre nossa experiência em contratação e escolha de agências políticas e como garantimos conformidade e segurança digital em todas as etapas, conforme detalhado em nosso artigo sobre conformidade e segurança em campanhas online.


Conclusão


Contratar uma agência digital exige método, clareza de expectativas e acompanhamento contínuo. Frustrações geralmente se originam do desalinhamento entre promessa e entrega, da falta de documentação e do distanciamento nas relações. Com processos transparentes, indicadores auditáveis e equipe qualificada, é possível transformar desafios em resultados e gerar valor sustentável para sua instituição, campanha ou entidade de classe. É isso que buscamos, e entregamos, na Communicare.

Se você ou sua equipe busca resultados concretos, diagnósticos personalizados e uma relação de confiança baseada em entregáveis claros, convidamos à ação: preencha nosso formulário de contato no site oficial da Communicare. Conheça como nossos especialistas podem apoiar o seu projeto institucional, político ou associativo. Vamos construir, juntos, sua referência digital.


Perguntas frequentes sobre contratação de agência digital



Como escolher a melhor agência digital?


Recomendamos escolher uma agência que demonstre experiência no seu segmento, ofereça diagnósticos prévios, detalhe os entregáveis em contrato e apresente metodologia própria de acompanhamento. Pesquise cases, avalie histórico em projetos similares e faça perguntas claras sobre KPIs, processos e suporte. Na Communicare, por exemplo, construímos o planejamento junto com o cliente e documentamos cada etapa, garantindo fluidez e transparência.


Quais resultados esperar de uma agência digital?


Entre os principais resultados esperados, destacamos o aumento do tráfego qualificado, maior engajamento com o público correto, fortalecimento da autoridade no segmento e ganho de reputação digital. Resultados concretos devem ser mensuráveis, comparando o cenário antes e depois da contratação, seja em campanhas eleitorais, comunicação de mandato ou projetos institucionais.


Como acompanhar o trabalho da agência?


O acompanhamento deve ser feito por meio de relatórios periódicos, dashboards compartilhados e reuniões regulares. Cobre documentação detalhada de cada entrega, acesso a indicadores e abertura para ajustes. O cliente precisa ter voz ativa, sugerindo temas, revisando conteúdos e entendendo a fundo a estratégia em curso. Uma parceria sólida se constrói na transparência.


Vale a pena contratar uma agência digital?


Contratar uma agência digital especializada vale a pena quando há objetivo claro, metodologia bem definida e acompanhamento dos resultados. Quem tenta soluções amadoras corre risco de jogar recursos fora e comprometer reputação. Profissionais qualificados aceleram a curva de aprendizagem, reduzem erros e aumentam a efetividade das ações digitais.


Quanto custa contratar uma agência digital?


O custo varia conforme a complexidade do projeto, escopo das entregas e nível de especialização necessário. Projetos para campanhas políticas, entidades representativas e instituições costumam exigir equipe multidisciplinar, cronograma estruturado e alta personalização, o que impacta os valores. Peça sempre uma proposta detalhada, com todos os entregáveis, prazos e indicadores definidos antes do aceite. Assim, você terá clareza no investimento e poderá cobrar os resultados combinados.

 
 
 

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