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Como usar storytelling para engajar sua audiência nas redes sociais

  • Carlos Junior
  • 17 de out.
  • 9 min de leitura

Redes sociais se converteram em parte do cotidiano, mas raramente procuramos informações nelas. O objetivo central das pessoas ao acessar o Instagram, Facebook, TikTok ou qualquer outra rede, geralmente é se entreter, criar laços ou acompanhar histórias pessoais. Quando buscamos informações objetivas e diretas, a tendência é ir ao Google e não às redes sociais. Portanto, o ambiente das redes serve mais para promover conexões genuínas por meio de histórias de vida, desafios e conquistas do que simplesmente publicar dados ou anúncios frios.

Na Communicare, desenvolvemos dezenas de estratégias focadas em storytelling justamente por compreender esse comportamento. Ao transformar perfis em vitrines de narrativas, promovemos identificação e engajamento muito mais profundos, especialmente no contexto brasileiro e político. Mas como transformar experiências e fatos do dia a dia em postagens verdadeiramente envolventes? Neste artigo, vamos percorrer caminhos práticos, apresentando exemplos reais, dicas e inspirações para que qualquer pessoa consiga criar histórias autênticas e impactantes nas redes sociais.


Redes sociais: Entretenimento, laços e não informação


Podemos testemunhar, tanto por experiência quanto por dados, que as redes sociais se tornaram, acima de tudo, uma arena de entretenimento e relações. O levantamento TIC Kids Online Brasil 2023 mostra que 86% dos jovens de 9 a 17 anos já têm perfil em redes sociais – a maioria utiliza para se divertir, conversar, buscar referências ou compartilhar rotinas.

Quem quer se informar, vai ao Google. Quem busca sentir, vai às redes sociais.

A atmosfera predominantemente descontraída e emocional das plataformas digitais exige que mudemos nosso olhar. Postagens sobre legislação, propostas, estudos ou mesmo resultados podem ser relevantes, mas têm pouquíssimo alcance se não forem ancoradas em alguma história, emoção ou questão humana. O algoritmo favorece aquilo que emociona, conecta ou faz refletir.

Por isso, antes de decidir o que postar, sugerimos sempre a seguinte reflexão: “Que transformação, dúvida ou sentimento a minha história pode despertar em quem está do outro lado?”


Estruturando postagens com storytelling



Como criar narrativas envolventes?


O segredo do storytelling está em compartilhar vivências, dúvidas, aprendizados e até fracassos cotidianos. Ao nos posicionarmos no papel de alguém comum, que aprende e se desenvolve, criamos um elo empático com nossos seguidores. Histórias de luta e superação chamam a atenção de quem lê, porque todos se reconhecem em algum desafio.

  • Use marcos pessoais: Compartilhe marcos do seu percurso, como “quando me tornei professor” ou “o maior desafio da campanha passada”.

  • Dê voz ao cotidiano: Pequenas situações do dia fazem parte do coletivo: erros, acertos, dúvidas. Traga essas experiências à tona.

  • Acrescente aprendizados: Mostre o que aquela situação ensinou, seja algo prático ou emocional.

  • Explore emoções: Empatia, raiva, alegria, surpresa... Deixe sentimentos transparecerem para gerar identificação.

Um bom exemplo é o relato de um professor sobre a superação de um aluno. Imagine que, ao contar sobre a trajetória de uma criança que enfrentou dificuldades de aprendizagem e, após meses de dedicação conjunta, conseguiu dar seu primeiro passo na leitura, somos naturalmente atraídos. Não porque era uma informação acadêmica, mas porque há humanidade e inspiração envolvidas.


Exemplos práticos de storytelling


  • Experiência de sala de aula: “Quando comecei a dar aula, nunca imaginei que encontraria tantos alunos que não acreditavam em si. Um deles, Gabriel, tinha dificuldades com matemática. Com paciência, tentativas e erros, em cinco meses vi aquele garoto ganhar confiança e sorrir ao resolver um problema difícil sozinho. Ali aprendi que ensinar é mais sobre acreditar do que sobre contar números.”

  • Caminho profissional: “Foi lendo o livro ‘O Poder do Hábito’ que consegui enfim vencer minha procrastinação. A cada capítulo, sentia que meu próprio dia ganhava sentido, e arrisquei criar um método para os colegas de trabalho. Funciona até hoje.”

  • Marcos pessoais: “No início da pandemia, precisei reinventar minha rotina e abrir mão dos congressos presenciais. Isso me ajudou a conhecer programas de mentoria online e transformar minha maneira de aprender.”


Motivos pelos quais histórias envolvem e engajam


Pessoas se conectam mais facilmente a histórias reais e humanas do que a listas de dados ou informes frios. Essa conclusão aparece em diferentes análises, como no artigo que mostra como o storytelling fortalece a ligação entre marcas e pessoas ao provocar emoção e identificação. Mas por que isso acontece?

  • Histórias estimulam a memória afetiva e criam pontes entre vivências compartilhadas.

  • Ao trazer vulnerabilidade, inspiram confiança e mostram que todos enfrentamos desafios parecidos.

  • Favorecem o engajamento, pois provocam empatia e reações espontâneas (comentários, curtidas, compartilhamentos).

Mesmo marcos difíceis ou negativos podem ser abordados – transformando desafios pessoais ou derrotas profissionais em motivações para superar. Com isso, fortalecemos a identificação e estimulamos seguidores a participar e compartilhar experiências próprias.


O papel da emoção e da identificação


Há um componente emocional chave em todo storytelling. Segundo dados do Portal do Servidor, essa abordagem aproxima público e narrador, tornando informações normalmente complexas muito mais fáceis de compreender. O segredo é alternar entre desafios, conquistas e aprendizados para criar uma montanha-russa de sentimentos.

Histórias reais criam engajamento verdadeiro.

Quando mostramos também nossos receios, nossos tropeços e questionamentos, mostramos que a perfeição não existe. Isso aproxima, inspira e acolhe, tornando a audiência aliada das nossas causas e sonhos.


Dicas para misturar aprendizado e experiência pessoal


Como agência especializada em comunicação política, institucional e eleitoral, sempre salientamos que a mistura entre aprendizado e experiência pessoal é poderosa.

  • Narrativas devem partir do “eu vivi isso”, mesmo que o desfecho seja coletivo.

  • Estabeleça relações entre suas histórias e aprendizados aplicáveis para seguidores. Por exemplo, um político pode narrar como aprendeu sobre liderança ao enfrentar conflitos na infância.

  • Use perguntas para chamar a reflexão: “Você já passou por algo parecido?” ou “O que teria feito nessa situação?”

  • Pontue erros, não apenas acertos. Histórias de recomeço atraem pessoas porque todos erram e buscam novas chances.

  • Não tenha medo de sugerir aprendizados práticos. O valor da dica, mesmo simples, está em associá-la a uma vivência verdadeira.

Quando falamos sobre como criar narrativas marcantes na pré-campanha política, por exemplo, um ponto sempre presente é o uso de relatos do cotidiano para explicar posicionamentos. Essa atuação transforma relatos em pontes para a construção de reputação digital forte.


Imagens: Potencializando histórias e gerando curiosidade


O uso de imagens corretas potencializa a narrativa. Mas é preciso ir além da estética – mostrar o ambiente de trabalho, os bastidores, equipamentos ou métodos desperta curiosidade e agrega valor. Conteúdos visuais autênticos fortalecem a identificação e estimulam a interação.

  • Ambiente de trabalho: Fotos espontâneas podem mostrar detalhes do espaço de atuação, ferramentas, bastidores da rotina ou até mesmo obstáculos enfrentados.

  • Imagens didáticas: Mostre o processo de um serviço, a evolução de um projeto ou antes e depois de uma transformação.

  • Técnicas utilizadas: Explicações rápidas sobre determinada ação (equipamento novo, técnica de estudo ou ferramenta digital) podem ser integradas ao storytelling.

  • Evite excesso de artificialidade: Imagens muito perfeitas ou insistentemente editadas soam distantes.

O olhar humano é atraído pelo que é real, não pelo que é perfeito.

Compartilhar detalhes sobre equipamentos, métodos e bastidores não só agrega informação, mas aproxima seguidores, trazendo-os para “dentro do processo”.


Dicas práticas de publicação para engajamento contínuo


Ter constância e coerência faz a diferença. Nossa experiência no gerenciamento de narrativas digitais para figuras públicas, líderes sindicais, conselhos e associações mostra que algumas práticas são determinantes para manter engajamento alto:

  1. Planeje séries de histórias: Sequências semanais de relatos sobre temas como superação, liderança, rotina ou causas sociais.

  2. Alterne conteúdos: Não publique sempre textos longos ou imagens isoladas. Misture depoimentos, vídeos curtos, perguntas, memes e bastidores.

  3. Crie ganchos: No final de cada postagem, provoque a curiosidade: “Quer saber como essa história terminou? Siga para a próxima semana”.

  4. Use elementos visuais que ampliem a narrativa: Emojis, legendas sugestivas e trilhas sonoras, quando possível, ajudam a enriquecer o conteúdo.

  5. Convide para interagir: Perguntas, enquetes e chamadas para comentários garantem mais alcance orgânico.

Essas orientações valem especialmente para quem deseja construir engajamento duradouro. Estratégias de humanização são também caminhos recomendados em temas como impacto em pré-campanhas eleitorais e fortalecimento de presença digital.


Indicando livros, filmes e séries para inspirar o storytelling


A inspiração para boas histórias muitas vezes surge de narrativas já consagradas. Usar exemplos de filmes, séries ou livros que tratam de superação, ética, coragem ou transformação pode ajudar a ilustrar pontos e engajar o público. A seguir, reunimos algumas sugestões práticas que podem ser facilmente conectadas à vida real nas postagens:

  • Filmes: “A Procura da Felicidade” (superação e resiliência), “Invictus” (liderança e união) e “O Jogo da Imitação” (trabalho em equipe e coragem para inovar).

  • Séries: “This Is Us” (relações familiares e escolhas), “Merlí” (desafios do ensino e aprendizado) ou “When They See Us” (justiça social e preconceitos).

  • Livros: “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg (transformação pessoal), “A Coragem de Ser Imperfeito”, de Brené Brown (vulnerabilidade como força) e “O Menino do Pijama Listrado”, de John Boyne (empatia e perspectiva).

Quando recomendamos séries, sugerimos tomar cuidado para não usar sempre exemplos estrangeiros – a cultura local fortalece conexão. Se possível, cite livros nacionais ou histórias reais de líderes do próprio segmento.

Aliás, segundo análise sobre como o Instagram Stories potencializa o marketing digital, o uso de narrativas efêmeras também impacta positivamente o engajamento, sugerindo outro caminho de publicação criativa: histórias rápidas, mas cheias de sentimento e reviravoltas.


O que aprendemos com cases reais?


No contexto institucional e eleitoral, histórias reais são responsáveis por ampliarem massivamente a satisfação dos seguidores e a percepção de autoridade digital. Em avaliação recente, o Governo do Paraná registrou mais de 3 milhões de interações no primeiro semestre de 2025, liderando o ranking nacional entre estados graças ao uso consistente de storytelling para aproximar público e gestão.

Práticas similares se aplicam à comunicação de sindicatos, entidades e conselhos profissionais. O conteúdo humanizado carrega aprendizados, desafios e histórias vividas na ponta, mostrando autenticidade e despertando participação genuína. Quer mais orientações práticas? Veja também nosso conteúdo sobre as dicas essenciais para alavancar campanhas eleitorais.


Quando publicar: frequência e rotina


Não há fórmula exata – cada segmento e público exige uma rotina personalizada. Contudo, sugerimos manter uma frequência mínima semanal para histórias mais profundas, intercalando conteúdos rápidos (perguntas, bastidores, desafios). O mais relevante é a regularidade e a conexão entre os temas publicados.

Em nossas estratégias para clientes da Communicare, recomendamos planejar o mês por blocos de histórias (pessoais, profissionais, de bastidores e de orientações práticas), alinhando cada narrativa ao propósito final do perfil: educar, inspirar ou empoderar potenciais seguidores. Assim, evitamos dispersão em assuntos irrelevantes para o projeto maior.


Como alinhar storytelling ao propósito da rede social


Talvez o maior erro em comunicação digital seja esquecer o motivo de cada página existir. Antes de criar, é fundamental ter clareza sobre a missão e o objetivo do perfil. Se for um mandato, por exemplo, o propósito pode ser: aproximar a comunidade e prestar contas. Em um conselho de classe, fortalecer identidade e demonstrar resultados coletivos.

  • Defina claramente o “para quê” da sua rede.

  • Somente publique histórias, relatos, dicas ou experiências que tenham relação direta com esse propósito.

  • Evite temas que distanciem, confudam ou não agreguem sentido à jornada do público.

  • Crie um roteiro simbólico daquilo que precisa ser reforçado: valores, história, identidade, visão de futuro.

Esse foco faz diferença. Como demonstramos ao abordar a estratégia no marketing político, a clareza do objetivo sustenta o reconhecimento e impede que a rede social vire apenas um mural de notícias aleatórias.

Rede social sem propósito se perde no ruído digital.

Erros comuns que prejudicam o engajamento


  • Publicar conteúdos fora do propósito ou públicos diferentes do segmento desejado.

  • Cair na armadilha do excesso de formalidade, distanciando o leitor.

  • Focar apenas em vitórias e conquistas, omitindo desafios, dúvidas e erros.

  • Usar imagens genéricas sem conexão com a narrativa.

  • Falta de constância e desalinhamento entre as histórias.

Nossa orientação é sempre questionar: “Essa história fala comigo? Ela conecta com a proposta do perfil?” Se a resposta for não, é preferível adaptar ou descartar.


Dicas finais para manter o interesse dos seguidores


  • Desafie seus seguidores: proponha perguntas, brincadeiras ou sequências (“o que você faria nessa situação?”).

  • Valorize depoimentos de quem acompanha o perfil: compartilhe comentários, prints ou histórias enviadas.

  • Mescle tons de voz: alterne entre relatos emocionantes e dicas mais objetivas para equilibrar a dinâmica do feed.

  • Adapte o storytelling para novos formatos: Reels, Stories, Lives ou até podcasts curtos ampliam o alcance da sua narrativa.

Lembrando que toda trilha de engajamento sustentável exige propósito claro, sintonia com o público e histórias verdadeiras – não roteiros prontos ou “fórmulas de sucesso” engessadas.


Conclusão: O que faz uma rede social realmente engajar?


Tudo se resume ao propósito e à autenticidade da narrativa.

Stories verdadeiras, propósito definido, seguidor engajado.

Para engajar nas redes sociais de forma consistente, é indispensável tratar cada postagem como parte de uma história maior, que conecta passado, presente e futuro de forma transparente. Ao compartilhar dúvidas, aprendizados, marcos e inspirações – sempre alinhados ao objetivo e valores do perfil – rompemos com o superficial e conquistamos um público fiel.

Esse caminho não é imediatista, mas oferece resultados sustentáveis, posicionando perfis e projetos como referências em seus segmentos, como já fizemos em nossa trajetória na Communicare. Se você deseja reforçar sua presença, construir autoridade e engajar sua base, conte com nosso time! Preencha o formulário e descubra como o poder do storytelling pode transformar a comunicação política, institucional e eleitoral do seu projeto.


Perguntas frequentes sobre storytelling nas redes sociais



O que é storytelling nas redes sociais?


Storytelling nas redes sociais é a arte de criar e compartilhar histórias envolventes, reais ou simbólicas, que provocam emoção e identificação nos seguidores. É transformar vivências, desafios e conquistas em narrativas que conectam pessoas, reforçando o propósito do perfil e estimulando o engajamento.


Como usar storytelling para engajar seguidores?


Para engajar seguidores com storytelling, priorize relatos autênticos, situações cotidianas, marcos importantes e aprendizados pessoais. Misture emoções, perguntas abertas e imagens da rotina. Intercale diferentes formatos: vídeos, textos, fotos espontâneas. Convide o público a interagir e acompanhe os resultados para ajustar sua narrativa.


Quais são os benefícios do storytelling?


Ao usar storytelling, aproximamos seguidores, humanizamos marcas e aumentamos o tempo de permanência nas publicações. Como destacado pela pesquisa sobre a conexão entre storytelling e decisão de compra, o principal benefício é a geração de emoção e identificação, fatores fundamentais para fortalecer relações digitais duradouras.


Quais elementos não podem faltar no storytelling?


Todo storytelling de impacto deve conter autenticidade, emoção, contexto, aprendizado e relação com o público. Situações reais, dúvidas, erros, conquistas, imagens do cotidiano e perguntas reflexivas criam elos mais fortes e despertam reações espontâneas nos seguidores.


Storytelling realmente aumenta o engajamento?


Sim, diferentes estudos e experiências mostram que o storytelling aumenta engajamento, alcance orgânico e participação ativa da audiência. Como demonstra o case do Governo do Paraná, narrativas bem construídas são decisivas para driblar o ruído digital e fidelizar seguidores nas redes sociais.

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