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Produção terceirizada ou interna: qual solução para conteúdos regulares?

  • Carlos Junior
  • há 2 horas
  • 10 min de leitura

A regularidade na produção de conteúdo tornou-se um fator determinante para quem busca construir autoridade no ambiente digital, engajar públicos e manter-se competitivo no universo da comunicação política, institucional e eleitoral. Em nossa atuação na Communicare, percebemos que gestores, líderes sindicais, conselhos profissionais, associações e equipes de mandatos enfrentam uma encruzilhada bastante comum: investir em uma equipe de produção interna ou optar pela terceirização junto a uma agência especializada? Para responder, é preciso ir além de cálculos frios de custo e analisar nuances relacionadas a prazos, domínio do tema, flexibilidade, controle de tom e resultados práticos.


O cenário da produção de conteúdo institucional e político no Brasil


Vivemos um momento em que a necessidade por informações confiáveis e comunicadas de forma acessível cresce de maneira exponencial. O ciclo eleitoral de 2026 e 2028, as disputas em conselhos de classe, eleições sindicais, a pressão por transparência em mandatos e associações – tudo isso coloca as organizações diante da obrigação de falar com clareza e frequência. Porém, muitos lidam cotidianamente com limitação de recursos, gargalos burocráticos e equipes enxutas.

Uma metodologia publicada na Revista do TCU mostra que a terceirização de serviços, seja para produção operacional ou atividades mais especializadas, é uma solução estrutural para viabilizar entregas regulares sem aumentar demasiadamente a folha de pessoal. O aumento do uso da mão de obra terceirizada no setor público evidencia a busca por agilidade, redução de custos e adequação rápida diante de demandas variáveis.

Mas como saber se essa lógica, já consolidada na administração pública e em empresas privadas, também se aplica ao universo comunicacional de sindicatos, conselhos e mandatos? E mais: que perdas e ganhos existem entre manter uma equipe dedicada dentro da própria entidade e contratar uma agência externa como a Communicare para cuidar dos conteúdos regulares?


Principais diferenças entre produção terceirizada e interna



1. Prazos de entrega: agilidade e previsibilidade


Na produção interna, a equipe costuma enfrentar acúmulo de funções, interrupções constantes e prioridade para demandas emergenciais. Isso gera atrasos e pode comprometer o calendário editorial, especialmente em instituições com rotinas bastante dinâmicas, como conselhos regionais e sindicatos. Já na terceirização, a responsabilidade pelo prazo passa a ser de uma equipe contratada, que costuma trabalhar com cronogramas rigorosos, SLA (Service Level Agreement) e equipes dimensionadas para garantir entregas na frequência ideal.

Como resultado, muitos gestores relatam ganho de previsibilidade ao terceirizarem, pois a produção de artigos, posts, newsletters e peças de comunicação institucional não depende mais da disponibilidade eventual de servidores ou assessores políticos, e sim de uma equipe dedicada à entrega dos conteúdos.


2. Custos: valor vs. investimento


Discutir custos de produção nunca é simples: é fácil comparar folha salarial, encargos e benefícios de uma equipe interna com o valor de um contrato com agência? A análise do IBGE sobre terceirização e subcontratação destaca os fatores que dificultam a mensuração exata, incluindo os custos indiretos com treinamento, horas extras e gestão de crise. Ter um redator interno, por exemplo, pode custar menos na folha, mas gerar gastos extras quando há necessidade de contratar freelancers ou cobrir férias/licenças.

Com a terceirização, o valor pago já inclui treinamento da equipe, atualização constante, adaptação a novas plataformas e modelos, além de recursos tecnológicos que, internamente, teriam de ser adquiridos (softwares de design, bancos de imagem, ferramentas de agenda e monitoramento). E, como mostra o levantamento de empregados terceirizados feito pelo Ministério da Gestão, o ajuste contratual é mais flexível, podendo ampliar ou reduzir as demandas conforme períodos de maior ou menor intensidade comunicacional.


3. Domínio do tema e alinhamento institucional


Talvez aqui esteja uma das maiores dúvidas de quem nos procura na Communicare. Muitos gestores têm receio de que uma agência externa não "fale a língua" da entidade, cometendo equívocos de conceito ou fugindo da realidade da base. A verdade, porém, é que equipes internas nem sempre dominam técnicas de escrita, SEO, revisão ou storytelling político. O resultado são textos engessados, pouco atrativos e, por vezes, desalinhados com estratégias digitais.

Empresas e entidades que optam pela terceirização encontram agências que mergulham no universo do cliente, realizando sessões de imersão e constantes trocas sobre linguagem, cultura e propósito. É comum a criação de um manual de tom, trilhas de revisão e glossários para garantir que o conteúdo reflita a essência do sindicato, conselho ou mandato.

O domínio do tema, em muitos casos, pode ser alcançado (e superado) por uma agência que possua uma equipe multidisciplinar atenta a tendências legais, práticas setoriais e linguagens institucionais.


4. Flexibilidade e reajuste rápido do escopo


No ambiente sindical, por exemplo, é natural que haja períodos de alta intensidade, greves, assembleias, campanhas salariais, e momentos de calmaria. Numa equipe interna fixa, isso gera períodos de sobrecarga seguidos de ociosidade. Já a terceirização permite o ajuste do escopo com facilidade: mais textos em semanas estratégicas, menos demandas quando o fluxo desacelera.

No caso dos conselhos profissionais, mudanças em legislações ou crises públicas exigem adaptações imediatas de conteúdo. Uma equipe terceirizada oferece flexibilidade contratual e operacional para ampliar ou reduzir demandas sem longos processos administrativos.


5. Controle de tom, qualidade e segurança


Muitos pensam que ao manter a produção "em casa", garante-se controle total da mensagem e alinhamento. De fato, equipes internas conseguem captar algumas sutilezas da cultura institucional. No entanto, a falta de métodos padronizados, ausência de revisores especializados e sobrecarga de funções favorecem a ocorrência de erros, tom inadequado e, até, crises de imagem.

A produção terceirizada, quando confiada a uma agência especializada como a Communicare, envolve revisão tripla, aprovação prévia de pautas, testes de linguagem e versões segmentadas para públicos estratégicos. É comum utilizarmos painéis de qualidade e pesquisas de opinião (veja mais sobre métricas de uso de conteúdo institucional do IBGE) para calibrar o tom adotado e aprimorar os materiais de forma recorrente.

A qualidade do conteúdo é o que diferencia presença digital de autoridade digital.

Quando terceirizar: critérios objetivos para decidir


Optar pela produção interna geralmente faz sentido quando:

  • O volume de conteúdo é pequeno e não exige regularidade semanal;

  • A equipe já possui profissionais dedicados com domínio em escrita, revisão e comunicação digital;

  • Há forte necessidade de sigilo devido a temas extremamente sensíveis;

  • O orçamento disponível inviabiliza contratação externa mesmo para ações pontuais.

Já a terceirização mostra-se indicada quando:

  • Existe demanda por constância e volume médio/alto de conteúdos;

  • O time interno está sobrecarregado com outras funções estratégicas;

  • Há necessidade de produzir para múltiplos canais ao mesmo tempo (site, redes sociais, boletins, imprensa, etc.);

  • Busca-se aprimorar formatos narrativos, design, SEO e segmentação para públicos diversos;

  • Surgem ciclos sazonais de grande necessidade comunicacional (campanhas eleitorais, datas relevantes);

  • A instituição busca aumentar a transparência e a visibilidade de suas ações.


Casos comuns: sindicatos e conselhos de classe



Sindicatos buscando engajamento e atualização constantes


Nosso histórico de atendimento mostra que muitos sindicatos sofrem com equipes pequenas, além de lideranças que acumulam funções administrativas e políticas. Diante de um cenário marcado por assembleias recorrentes, negociações coletivas e comunicação direta com a base, a terceirização provou-se determinante para garantir um fluxo editorial regular, campanhas bem planejadas e peças educativas contínuas. Dicas práticas para planejar a comunicação sindical podem ser um bom ponto de partida para avaliar a rotina interna.

Há casos em que, após tentativas frustradas de produção interna (textos atrasados, baixa adesão em campanhas digitais), a contratação de agência trouxe mais previsibilidade no fluxo dos boletins, além de campanhas de fortalecimento de base e mobilização contínua. Nessas situações, a decisão pelo modelo externo está fortemente ligada à entrega de resultados e à necessidade de postura "profissionalizada" da linguagem, livre de amadorismo e erros na abordagem.


Conselhos profissionais em busca de atualização normativa


Outro caso frequente envolve conselhos de classe federais ou regionais, especialmente diante de mudanças legislativas e fiscalizações crescentes. Materiais explicativos, campanhas de orientação aos inscritos e peças institucionais de transparência geralmente exigem conhecimento técnico apurado, atualização permanente e linguagem acessível a diversos públicos.

A terceirização da produção de conteúdo para esses conselhos costuma ser aprovada quando:

  • Não há servidores ou colaboradores com perfil comunicativo;

  • A rotatividade de demandas inviabiliza contratação fixa específica;

  • É preciso segmentar conteúdo para públicos distintos (profissionais, público leigo, imprensa, órgãos de fiscalização, etc.);

  • Deseja-se acompanhar tendências nacionais de formato e linguagem.

O diálogo constante entre agência e conselho garante materiais ajustados tanto à formalidade institucional quanto à realidade da categoria profissional. É comum, após o início dos trabalhos terceirizados, o conselho alcançar maior engajamento nas redes e melhorar sua imagem perante órgãos de controle e o público externo.


Pontos de atenção antes de escolher o modelo



Diagnóstico interno profundo


Antes de qualquer decisão, defendemos sempre a realização de um diagnóstico detalhado, mapeando o fluxo de trabalho atual, gargalos, pontos críticos de falha e expectativas institucionais. Ferramentas para desburocratizar fluxos internos ajudam a organizar a rotina antes de migrar ou expandir a produção de conteúdo, seja ela terceirizada ou não.


Planejamento e integração


Independentemente da escolha, é indispensável um planejamento editorial prévio, definição clara de pauta, tom de voz e público-alvo. Integrar as ações de comunicação aos outros setores da entidade é tarefa obrigatória para evitar retrabalho, falhas de alinhamento ou mensagens desconexas. Quando a agência assume a produção, reuniões periódicas e trocas constantes de feedback agilizam ajustes e aumentam a qualidade percebida.


Monitoramento e avaliação contínua


Só se melhora o que se mede: adote rotinas de monitoramento e avaliação, seja na produção interna ou terceirizada. Indicadores como volume de conteúdos publicados, prazos efetivamente cumpridos, taxa de abertura de boletins, comentários em redes sociais e alcance dos textos devem ser acompanhados de perto. Ferramentas estatísticas e dados do Sistema de Contas Nacionais do IBGE permitem avaliar impactos quantitativos, mas a percepção qualitativa da base, medida por pesquisas periódicas, é igualmente reveladora.

Monitorar é transformar números em decisões melhores.

Regras práticas para decidir: produção interna ou terceirizada?


Elaboramos um passo a passo prático, testado em projetos junto a sindicatos, conselhos, mandatos e associações:

  1. Mapeie a rotina atual: Relacione as demandas recorrentes de conteúdo, as áreas envolvidas e o tempo gasto em cada tarefa.

  2. Avalie competências internas: Investigue se há profissionais com conceito, técnica e tempo disponíveis para produzir com frequência e qualidade.

  3. Analise periodicidade e volume: Quantifique quantos textos, posts, notícias ou comunicados precisam ser produzidos (e se é viável cumprir em datas rígidas).

  4. Estime todos os custos: Some salários, encargos, treinamentos, softwares, diárias de viagem e tempo de gestão. Compare ao valor de um contrato terceirizado.

  5. Estude períodos sazonais e variações: Se as demandas oscilam, a terceirização costuma ser mais vantajosa por permitir ajustes ágeis.

  6. Cheque o posicionamento desejado: Entidades que almejam sair do patamar “operacional” e buscar autoridade digital tendem a beneficiar-se da visão estratégica de agências.

  7. Considere os riscos: Falhas, atrasos e comunicação desalinhada trazem prejuízos de imagem muitas vezes maiores do que diferenças pontuais de custos.

Escolher só preço é abrir mão de qualidade e resultados.


Desafios na implementação do modelo terceirizado


Não existe mudança sem desafios. No início da terceirização, é comum a equipe interna sentir perda de controle ou receio de que a agência desconheça especificidades. Por isso, defendemos processos claros de onboarding, criação de guias de linguagem e reuniões de alinhamento frequentes, inclusive para correção rápida de eventuais ruídos.

Outro ponto frequente é a integração de processos digitais, canais de revisão e soluções para compartilhamento de pautas estratégicas. Soluções sugeridas em nosso artigo sobre produção segmentada para públicos específicos auxiliam a comunicar diferentes segmentos da base, sem ruídos.

Caso a terceirização seja escolhida para gestão de crise, é fundamental um acordo claro sobre fluxos de aprovação, confidencialidade e comunicação emergencial. Referências em artigos sobre gestão de crise em sindicatos ajudam a estruturar esse pilar do contrato.


Como adaptamos a estratégia de conteúdo na Communicare


Na Communicare, nossos projetos de conteúdo para entidades políticas, institucionais e de classe seguem etapas bem definidas para garantir regularidade e domínio temático:

  • Imersão inicial: escuta ativa dos desafios, histórico e cultura institucional;

  • Diagnóstico e mapeamento das rotinas criativas e dos fluxos internos;

  • Definição de pautas alinhadas à agenda da entidade e datas estratégicas do setor;

  • Elaboração de manual de linguagem, tom de voz e glossário específico;

  • Produção, revisão e segmentação dos conteúdos segundo os perfis de público;

  • Acompanhamento periódico dos resultados e ajustes em tempo real.

Essa metodologia se reflete no engajamento dos nossos clientes, que experimentam maior previsibilidade de entregas, melhor retorno em ações digitais e aprimoramento do posicionamento de marca institucional.


Conclusão: qual caminho escolher?


A decisão entre produção interna e terceirizada depende do diagnóstico honesto da capacidade, da cultura institucional e do objetivo pretendido com a comunicação. Se o foco for regularidade, ampliação de resultados, profissionalismo de linguagem e liberdade das lideranças para focar em ações estratégicas, a terceirização, especialmente com uma agência alinhada ao segmento como a Communicare, tende a ser o melhor caminho.

Para entidades e lideranças que desejam entender melhor como amadurecer seu modelo de produção de conteúdo, recomendamos buscar uma conversa personalizada. Conheça nossas soluções, preencha o formulário de contato e junte-se ao grupo que já transforma comunicação em relevância no setor público, sindical e associativo.


Perguntas frequentes



O que é produção de conteúdo terceirizada?


Produção de conteúdo terceirizada é quando uma entidade contrata uma agência ou empresa externa para planejar, criar e entregar conteúdos institucionais, políticos ou informativos em diversos formatos (artigos, posts, boletins, releases, entre outros), seguindo diretrizes e objetivos previamente acordados. O modelo permite delegar não só a redação, mas também etapas como revisão, segmentação e monitoramento dos resultados, mantendo a equipe interna focada em outras demandas estratégicas.


Como escolher entre produção interna e terceirizada?


A escolha depende de fatores como volume e frequência de conteúdo exigidos, competências da equipe interna, orçamento disponível, necessidade de atualização constante e objetivo institucional. Sindicatos, conselhos e equipes públicas que precisam de constância, qualidade e segmentação de públicos tendem a se beneficiar do modelo terceirizado. Já produções pontuais e de baixo volume podem ser realizadas internamente, desde que existam profissionais qualificados e com disponibilidade.


Vale a pena terceirizar conteúdos regulares?


Quando existe necessidade de produção constante, com qualidade, adequação de linguagem e adaptação rápida a mudanças de cenário, a terceirização costuma trazer ganhos em previsibilidade, redução de falhas e melhor relação custo-benefício. Além disso, este formato permite acompanhar tendências, ajustar rapidamente formatos e testar novas linguagens, algo difícil para equipes internas sobrecarregadas.


Quais são as vantagens de produzir internamente?


Produzir internamente pode favorecer o alto alinhamento à cultura institucional e possibilitar respostas rápidas em temas emergenciais, desde que a equipe tenha habilidade com linguagem, técnicas editoriais e disponibilidade. Esse modelo é indicado quando o volume de produção é baixo, há exigência extrema de sigilo ou quando lideranças desejam controlar cada aspecto da comunicação.


Quanto custa terceirizar produção de conteúdo?


Os valores variam conforme volume, complexidade, formatos e periodicidade desejada. Em geral, o custo da terceirização já inclui etapas como revisão, atualização da equipe, softwares e gestão do fluxo de entregas. Comparado à manutenção de profissionais em tempo integral para demandas pontuais, tende a ser mais acessível e ajustável, além de evitar custos indiretos com benefícios, treinamentos frequentes e aquisição de tecnologia. Recomendamos solicitar uma proposta personalizada para dimensionar corretamente esse investimento para sua entidade.

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